CRÍTICA: Venom: Tempo de Carnificina (2021)

Dinâmico, filme faz o tempo passar rápido para deslanchar no terceiro ato

por César Lui sex, 01/10/2021 - 16:32
Divulgação Vemom: Tempo de Carnificina Divulgação

Venom está de volta. E, dessa vez, Eddie Brock e seu simbionte não estão sozinhos. Venom: Tempo de Carnificina amplia o universo do vilão. Mas, o longa foge a premissa da salvação do mundo e busca demonstrar apenas a evolução e a forma com que Eddie Brock (Tom Hardy) tenta amadurecer como pessoa e profissional.

Com pouco mais de 90 minutos, o filme faz o tempo passar rápido, tentando demonstrar, desde o início, o quão louco é o antagonista serial killer, Cletus Kasady, que mata deliberadamente todos que atravessam seu caminho. O humor e as piadas do primeiro filme, seguem marcantes e equilibram os momentos de ação proporcionados por Carnificina, interpretado por Woody Harrelson, que conseguiu passar bem a dinâmica de loucura e amor do vilão pela sua amada, Shriek, vivida por Naomi Harris.

Todo enredo é elaborado desde o início para embalar no terceiro ato e desencadear na luta final entre Venom contra Carnificina, pai versus filho, com muita porradaria, ação e ganchos para um terceiro filme. O longa vale o ingresso, mas se houvesse a possibilidade de pagar um extra para pular o filme direto para o final e as cenas pós créditos, os fãs do Universo Cinematográfico Sony e Marvel, fariam sem sombra de dúvida. 

De forma sutil e clara, Vemom: Tempo de Carnificina simplesmente abre as cortinas do show para Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa e gera o hype que se espera para ajudar a sequência do aracnídeo predileto da vizinhança a bater recordes de bilheteria mundial na sua chegada em dezembro.

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