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Na última quinta (4), os atores Austin Butler (Elvis), Tom Hardy (Venom) e Jodie Comer (Killing Eve) foram escalados para o elenco de “The Bikeriders”, nova adaptação dirigida por Jeff Nichols. A informação foi divulgada pelo Deadline.

O longa de ficção será inspirado na obra homônima do fotojornalismo escrita por Danny Lyon. O livro traz fotos e entrevistas da gangue de motocicleta que o autor pertencia: “the Chicago Outlaw Motorcycle Club”.

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Ambientado em 1960, o filme acompanhará um motoclube que serve de ponto de encontro para forasteiros locais. Após uma década, o lugar evolui para uma gangue mais sinistra, ameaçando o estilo de vida do grupo original.

Nichols também está à frente da produção junto a Sarah Green, Brian Kavanaugh-Jones e Fred Berger. 

Venom está de volta. E, dessa vez, Eddie Brock e seu simbionte não estão sozinhos. Venom: Tempo de Carnificina amplia o universo do vilão. Mas, o longa foge a premissa da salvação do mundo e busca demonstrar apenas a evolução e a forma com que Eddie Brock (Tom Hardy) tenta amadurecer como pessoa e profissional.

Com pouco mais de 90 minutos, o filme faz o tempo passar rápido, tentando demonstrar, desde o início, o quão louco é o antagonista serial killer, Cletus Kasady, que mata deliberadamente todos que atravessam seu caminho. O humor e as piadas do primeiro filme, seguem marcantes e equilibram os momentos de ação proporcionados por Carnificina, interpretado por Woody Harrelson, que conseguiu passar bem a dinâmica de loucura e amor do vilão pela sua amada, Shriek, vivida por Naomi Harris.

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Todo enredo é elaborado desde o início para embalar no terceiro ato e desencadear na luta final entre Venom contra Carnificina, pai versus filho, com muita porradaria, ação e ganchos para um terceiro filme. O longa vale o ingresso, mas se houvesse a possibilidade de pagar um extra para pular o filme direto para o final e as cenas pós créditos, os fãs do Universo Cinematográfico Sony e Marvel, fariam sem sombra de dúvida. 

De forma sutil e clara, Vemom: Tempo de Carnificina simplesmente abre as cortinas do show para Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa e gera o hype que se espera para ajudar a sequência do aracnídeo predileto da vizinhança a bater recordes de bilheteria mundial na sua chegada em dezembro.

O ator Tom Hardy comemora 43 anos nesta terça-feira (15), conhecido por seus trabalhos nos filmes 'Inception', 'The Dark Knight Rises', 'Mad Max: Fury Road' e 'Venom', Hardy também fez sucesso na série 'Peaky Blinders'. Nascido em Londres, ele ainda trabalha como produtor e roteirista e como ator já venceu diversos prêmios, entre eles o Critics' Choice Movie Award.

Para celebrar a data, o LeiaJá separou algumas produções que o ator participa disponíveis na Netflix e na Amazon Prime Vídeo para você conferir.

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A Origem

Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas

O Regresso

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Os Infratores

Venom 2 começa suas filmagens em novembro, segundo relatório publicado no ‘Production Weekly’, site que lista produções cinematográficas e televisivas que estão em andamento. O portal também revelou que o título do longa será ‘Fillmore’. 

 Tom Hardy continua no papel de Eddie Brock, jornalista que se uniu ao simbionte. O ator Woody Harrelson foi confirmado no elenco como Cletus Kasady, o vilão CarnificinaO lançamento da sequência está marcado para 2 de outubro de 2020 

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Por Isabelle França 

Foi liberado nesta terça-feira (31), pela Sony Pictures, o trailer do filme "Venom". O inimigo do Homem-Aranha, interpretado pelo ator Tom Hardy, na pele do repórter Eddie Brock, não terá piedade de ninguém. Lutando em meio as diversas mutações do simbionte alienígena, o vilão é retratado no longa através de muito horror e ficção científica.

Aguardada pelos fãs de quadrinhos, a história dirigida por Ruben Fleischer, de "Zumbilândia", chegará aos cinemas no dia 4 de outubro. Além de Hardy, o elenco é formado por Michelle Williams, Riz Ahmed e Woody Harrelson.

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Confira:

O mais novo papel de Tom Hardy no cinema é na pele de Venom, vilão da Marvel que já apareceu em Homem-Aranha 3, filme de 2007 estrelado por Tobey Maguire. O astro está irreconhecível e, após não aparecer em um primeiro teaser do longa homônimo, o personagem aparece no mais novo trailer divulgado pela Sony.

No vídeo, conhecemos Eddie Brock, personagem de Hardy, que é um jornalista investigativo. Ele se dedica a uma reportagem para tentar expor o Dr. Carlton Drake, vivido por Riz Ahmed, que supostamente estaria fazendo experimentos em pessoas usando simbiontes alienígenas. Ao se envolver demais com a história, ele começa a ficar doente, se transformando, então, no Venom.

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O filme está previsto para estrear em outubro no Estados Unidos e ainda conta com Michelle Williams e Woody Harrelson no elenco. Há rumores também de que Tom Holland, o mais novo Homem-Aranha, faça uma aparição!

Durante uma entrevista à BBC Radio4 na manhã desta sexta-feira (18), o ator John Boyega, que interpreta Finn na franquia “Star Wars”, confirmou que os príncipes William e Harry farão uma participação especial em “Star Wars: Episódio VIII- Os Últimos Jedi”, que estreia em 14 de dezembro deste ano.

Segundo Boyega, o ator Tom Hardy também terá uma participação rápida no novo filme.

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"Cansei de todos esses segredos. Eles vieram ao set, estiveram aqui. Estou cansado de esconder. Acho que vazou, de todo modo, tinham imagens. Toda vez que me perguntam, tenho que me esquivar. Eles estavam aqui, assim como Tom Hardy”, disse John Boyega durante a entrevista.

Os boatos que os príncipes participariam do longa começou quando Willian e Harry divulgaram fotos de uma visita no set de filmagens.

Não foi dado detalhes sobre as participações especiais, mas tudo indica que será apenas uma pequena referência e as aparições não vão afetar a trama do filme.

Em “Star Wars: Episódio VII- O Despertar da Força” de 2015, o ator Daniel Craig fez uma participação interpretando um Stormtrooper.

Daisy Ridley, Oscar Isaac, Adam Driver, John Boyega, Laura Dern, Mark Hamill, Benicio Del Toro e Carrie Fisher estão no elenco do Episódio VIII. Star Wars: Os Últimos Jedi chega aos cinemas em 14 de dezembro deste ano. Além de dirigir, Rian Johnson também é o roteirista do filme.

Christopher Nolan é um contador de histórias clássico. Seu cinema recorta o tempo e o espaço no qual o espectador precisa imergir, e o que se situa fora de seu traçado pode ser considerado dispensável à leitura. Exceções a obras cuja narrativa se desfragmenta sem traços de didatismo como “Following”, “Amnésia” e “Insomnia”. Mas, no geral, a verborragia de seus contos filmados, aliada à ditadura da trilha sonora e da montagem que embala seus longas, retira do espectador a experiência da aproximação e o aproxima à experiência da indução: este precisa sentir, entender, ver o que o cineasta previu ou pressentiu para o produto final.

O afã pelo tecnicismo, que invade até o desenvolvimento de storytellings e diálogos, faz irregular filmes que surgiram com as melhores das intenções como “A Origem” e “Interestellar”, no elixir do espírito ‘kubrickiano’ adaptado nas coxas pelo cineasta inglês. Mas Nolan, o comandante da recente trilogia do Cavaleiro das Trevas, já mostrou que experimentar faz parte de seu ofício e, após os últimos tentos duvidosos, traz aos cinemas uma narrativa beligerante que é um espetáculo extremamente bem concebido e executado.

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O cenário é a Segunda Guerra, num retrato do evento real em que quase 400 mil soldados britânicos estavam ilhados na cidade de Dunquerque, no norte da França, sob ataque incessante das forças armadas inimigas. “Dunkirk” propõe inserir o espectador no cenário da famosa evacuação, quando milhares de civis ingleses se lançaram ao mar em seus barcos particulares para ajudar no traslado das tropas, encurraladas na cidade francesa.

O filme é econômico quanto às explicações iniciais e investe no som e na fotografia inebriante do holandês Van Hoytema, cheia de tons azulados e um incômodo acinzentado, para ambientar a tensão e ameaça sofrida pelos protagonistas. Os diálogos surgem a conta gotas, até porque as intempéries se sucedem em ritmo alucinante nos três recortes do longa. Inclusive, a organização pseudo não linear da montagem é uma característica que adiciona ainda mais tensão à narrativa, já que isola camadas de dias, horas, minutos, de forma que estas se completem e intensifiquem a sensação de urgência das situações retratadas.

Hans Zimmer, o principal criador dos famosos efeitos sonoros de “A Origem”, novamente surge com sua trilha quase incessante, que parece querer ditar as emoções de quem assiste ao filme. Mas desta feita a edição de som e a direção falam mais alto, adicionando camadas riquíssimas à experiência cinematográfica: seja no ar com Tom Hardy e o rastro dos caças inimigos (em cenas filmadas com uma câmera Imax acoplada em um Spitfire real, realizando movimentos circulares); seja na água (com marinas gigantes fotografadas em planos abertos de tirar o fôlego e a ‘sutil visceralidade’ das atuações de Mark Rylance e Cillian Murphy), seja na terra (com locações, set pieces fidedignos e, também, ótimas atuações de nomes como Kenneth Branagh e de um estreante e surpreende Harry Styles, mais conhecido por ser ex-integrante do grupo One Direction).

Em “Dunkirk”, apesar de desaguar num terceiro ato levemente confuso, dada a escolha da montagem paralela, e em rusgas de seu melodrama moral, Nolan consegue subverter o didatismo e entregar ao público um panorama próximo ao que Clint Eastwood fez em seu duo “A Conquista da Honra” e “Cartas de Iwo Jima”, em que a guerra ganha contornos diferentes nos diversos pontos de vista - da câmera e dos personagens. Mas é inegável que sua preocupação mor é a imagem e os efeitos que ela evoca. Felizmente, o casamento da tecnologia com a gravação em película 70 mm faz do filme um convite ao mergulho no que de melhor o cinema blockbsuster atual pode oferecer.

O fato real ganha vida e suas peculiaridades se revelam em expressões pontuais no rosto de Mr. Dawnson - um pai que perdeu o filho na guerra e desde então resolveu lutar pela honra de seu país - na lágrima que surge sorrateira nos olhos do Comandante Bolton - responsável por lidar com a possível perda eminente de centenas de milhares de homens - e em todos os detalhes que o filme entrega sob a batuta de um Nolan muito mais razoável do que de atual costume.

No fim, Dunkirk se mostra um filme a ser assistido na melhor qualidade possível de exibição possível, pois está muito mais próximo de Kubrick e seu “2001: Uma Odisséia no Espaço” do que Nolan tentou estar em “Interestellar”. Não por similaridade narrativa, mas por grandiosidade técnica e que, de fato, merece ser contemplada. 

O Regresso é um dos principais favoritos às categorias mais importantes do Oscar desse ano, mas sofre do mal de aproximadamente metade dos indicados, como sempre acontece: são boas obras, mas há dúvidas sinceras quanto serem as melhores daquele período, pois certamente chegaram ali através de algum prestígio que seus realizadores têm junto aos votantes da Academia, ou então, de um marketing poderoso realizado dentro do conjunto destes mesmos votantes. Não à toa, vemos ano a ano filmes de caráter duvidoso configurando as principais listas de indicados ou mesmo vencendo tais categorias.

Não me entendam mal. O Regresso é uma produção cercada de méritos, daqueles que engrandecem a sétima arte. De fato, Tom Hardy e Leonardo DiCaprio revelam suas monstruosas capacidades interpretativas aqui. O fraco vilão Bane, de Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge, não mostrou metade do que  Hardy era capaz de fazer com um bom vilão em mãos. Em muitos trechos, sentimos ódio concreto do personagem, ao passo que sofremos com o batedor Glass, vivido por DiCaprio, cujo sofrimento transcende a tela.

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A trilha sonora contida do filme é outro aspecto que busca firmar a coerência daquele universo cru e cruel, surgindo pontual e abrindo espaço para o silêncio, quando necessário. E é preciso aplaudir a audácia do roteiro em colocar em pé de igualdade raças distintas, como brancos conquistadores e índios que tentam evitar a extinção do seu povo, sem jamais julgar estes ou aqueles como certos ou errados. É uma realidade que simplesmente existiu e reverbera até hoje; assuma o lado que desejar a partir do que se vê.

Porém, então, começamos a analisar os poréns de O Regresso, e estes são muitos. De cara, não é difícil se deixar enganar pela belíssima direção de fotografia de Emmanuel Lubezki. Ela sabe quando buscar a luz e quando evitá-la, e sabe brincar com todo o cenário hiper realista que existe a sua volta, e talvez engane os mais incautos, contudo, aqueles que já tiveram qualquer contato com alguns dos filmes do diretor Terrence Malick, saberão que Lubezki cria lá as mesmas noções de luz, e de A Árvore da Vida podemos, inclusive, retirar planos inteiros que são repetidos quase que milimetricamente neste O Regresso.

Da maneira como a câmera se movimenta pelos sets, e já falarei sobre isto em um instante, o que fica claro para qualquer espectador mais atento e que conheça previamente os nomes de Malick, Iñarritu e Lubeski, é que a cadeira de direção do filme foi dada a este terceiro, totalmente inspirada nos trabalhos do primeiro, e a única coisa que podemos atribuir a Inarritu são os constantes travellings, que de tão exaltados, chegam a causar enjôos no público, que é atirado para fora da obra tão logo tais "andadas" da câmera deixam de ser sutis (problema compartilhado com a obra anterior do diretor, Birdman), e a falta de sutileza é tamanha, que há inúmeras cenas em que podemos perceber a steadicam tocar ou bater em atores, árvores ou objetos de cena.

Todavia, o que mais incomoda em O Regresso é sua duração extrapolada - a produção tem quase três horas, das quais muitas situações se repetem exaustivamente, quando já entendemos tudo o que se quer ser dito pela narrativa. Alguns dirão que não devemos desfazer a montagem de um filme, e que devemos julgá-lo por aquilo que ele é, e não pelo que pretendemos que ele fosse. É um argumento perfeito, se levarmos em consideração apenas a base do nosso contra-argumento. No entanto, para chegar a esta opinião, certamente julguei primeiro a obra como ela me foi apresentada, vi os excessos da montagem e percebi que ela assim não funcionava, para só em seguida apontar o que não funcionava e desencadear na posição de como e por quais razões O Regresso poderia ser um filme mais funcional. É um argumento lógico e não se pode chegar a um sem o outro. E o que não funciona? Ora, das primeiras vezes em que o protagonista sofre das intempéries do ambiente ao seu redor ou por causa dos que lhe perseguem, ainda estamos aflitos, porém, quando situações começam a se repetir, já sabemos que DiCaprio e seu Glass sobreviverão aquilo, assim como passaram pelas dez ameaças anteriores, e mesmo que não soubéssemos, o impacto se dilui. É a repetição de idéias e acontecimentos que leva à exaustão e afinamento do filme, como se este fosse manteiga e tivesse sido esticado em um pedaço muito grande de pão.

Além disso, chega o momento em que Iñarritu deixa evidente que quer ganhar mais um Oscar desesperadamente, quando insere inúmeras cenas que abusam do transcendental da situação vivida por Glass - relembrando a morte de seus entes queridos e tendo contato com estes - e que mais uma vez peca por repetir fórmulas já vistas em filmes de Terrence Malick. A diferença é que o diretor de To The Wonder sabe inserir tais passagens organicamente em sua narrativa, fazendo-nos até duvidar se fazem parte da realidade de seus personagens ou não, enquanto em O Regresso elas surgem cada vez que o protagonista desmaia, e assim sempre sabemos quando novas virão. E se não ficou claro, elas não acrescentam escopo ao background do "herói".

É muito esforço, é muito sangue dado, é o sofrimento atrás do sofrimento, é o movimento constante... São todas as fichas apostadas na tentativa de angariar mais algumas estatuetas douradas. E o filme? Bem, o filme está ali para justificar e dar base a estas tentativas, e o espectador é capaz de sentir isto quando já entendeu tudo com uma hora e meia de filme, mas percebe que há mais uma hora e dez pela frente.

O Regresso representa o mero formalismo da Academia, que se for justa, ignorará boa parte dos concorrentes, incluindo este, e dará seu prêmio máximo ao único e real campeão este ano, àquele que ousou a linguagem estética e narrativa do cinema e quebrou paradigmas que vinham se estabelecendo como status quo na indústria. Que o grande coroado da noite seja Mad Max - Estrada da Fúria e não embustes como este O Regresso.

 

Texto escrito pelo colaborador e crítico de cinema Caio Vianna do blog Zona Crítica, parceiro do Portal LeiaJá.

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