Dinamarquês terá de pagar indenização por agredir juiz

A agressão aconteceu em 2007 no jogo entre a Dinamarca e Suécia

Agência Estadopor Agência Estado ter, 10/01/2012 - 10:08

Um torcedor dinamarquês foi condenado a pagar uma indenização de 1,9 milhão de coroas dinamarquesas (cerca de US$ 320 mil) à Federação Dinamarquesa de Futebol, nesta terça-feira, por ter tentado agredido um juiz durante um jogo entre Dinamarca e Suécia, realizado em 2007, válido pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2008.

Por causa da tentativa de agressão contra o alemão Herbert Fandel, a entidade que comanda o futebol do país foi condenada pela Uefa a pagar uma multa e o estádio nacional de Parken, em Copenhague, foi fechado por duas partidas, depois de a federação do país conseguir reduzir uma pena inicial de quatro jogos.

Na ocasião, o torcedor Ronni Noervig, de 33 anos, invadiu o gramado após o juiz do confronto marcar um pênalti a favor da Suécia. Ele tentou dar um soco no árbitro, mas um jogador da seleção dinamarquesa impediu a agressão. Por causa do ocorrido, a partida foi suspensa e a Suécia foi declarada vencedora pelo placar de 3 a 0. No momento da tentativa de agressão ao juiz, o placar apontava empate por 3 a 3 e o juiz havia acabado de expulsar o dinamarquês Christian Poulsen.

Com o prejuízo esportivo em campo e financeiro provocado pela interdição do estádio de Parken, pois a Dinamarca foi obrigada a atuar em locais de menor dimensão em seguida, a Federação Dinamarquesa de Futebol acionou a Justiça e pediu pelo pagamento de uma indenização de 2,2 milhões de coroas dinamarquesas, mas o tribunal acabou condenando o torcedor a pagar 1,9 milhão da mesma moeda à entidade.

A decisão do tribunal local exonerou a Federação Dinamarquesa de Futebol de qualquer culpa no incidente. Já Noervig, que alegou que estava bêbado quando tentou agredir o árbitro do duelo realizado em 2009, chamou o incidente de um "momento de idiotice". Punido, ele disse antes do julgamento desta terça que teria de declarar falência em caso de punição do tribunal, fato que acabou acontecendo.

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