Arenas da Copa das Confederações excederam orçamentos
Com quase 100% de obra concluída, a Arena Pernambuco é a única que cumpre rigorosamente a estimativa de gastos na sua construção
Os números são assustadores. Orçados em 3,5 bilhões de reais, os seis novos (ou reformados) estádios que vão receber a Copa das Confederações, em junho deste ano, extrapolaram absurdamente o previsto. Atualmente, a conta que ainda não foi fechado, já ultrapassa R$ 4,7 bilhões. As arenas de Brasília, Recife e Rio de Janeiro ainda recebem ajustes e, consequentemente, ainda gastarão mais.
Com 98% (dado divulgado em março deste ano), a Arena Pernambuco, por enquanto, tem do que se orgulhar por ser a única que cumpre rigorosamente a estimativa. De acordo com dados oficiais das Secretarias Estaduais da Copa (Secopa), foram gastos, até o momento, R$ 501 milhões no estádio – único totalmente construído desde a terraplanagem. A previsão total é de R$ 532 milhões.
A construção na capital federal é ainda mais intimidante. De R$ 698 milhões previstos para o Mané Garricha, em Brasília, os gastos pularam para inexplicáveis R$ 1,2 bilhão. E segue contabilizando, já que, atualmente, tem 96% de conclusão.
Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza são as demais cidades que terão arenas na Copa das Confederações.
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