Como fruto do que vem sendo plantado, os estados que estão recebendo a Copa das Confederações e Copa do Mundo já estão colhendo e projetando economicamente os frutos do presente e do futuro. Nesta última semana, por exemplo, o Grupo Executivo do Recife (GERE) promoveu uma palestra com o Secretário Extraordinário da Copa em Pernambuco, Ricardo Leitão, para debater os avanços do projeto e as oportunidades de negócio que estão sendo geradas em Pernambuco.

Ainda não existem dados concretos nos estados, mas os reflexos já são projetados nacionalmente. Divulgada em março de 2010, a pesquisa “Impactos econômicos da realização da Copa 2014 no Brasil”, realizada pelo SEBRAE, já detalhava os desdobramentos financeiros que o Mundial pode proporcionar para o País. “São esperados 930 tipos diferentes de oportunidades, algo em torno de 70 mil negócios. Atualmente, já foram gerados mais de R$ 100 milhões”, destacou Ricardo Leitão.

O impacto econômico, entretanto, deve ser bem maior. Até o final de 2014, é esperada uma injeção de até 183,2 bilhões de reais – dos quais R$ 47,5 bilhões são diretos (26%) e R$ 135,7 bilhões indiretos (74%).

Os incrementos que estão diretamente ligados ao evento envolvem investimentos em infraestrutura, turismo incremental, geração de empregos (aproximadamente 700 mil), aumento do consumo das famílias e arrecadação de tributos. No turismo, são esperados 600 mil visitantes internacionais e três milhões e cem mil nacionais.

Veja AQUI a pesquisa completa. 

LeiaJá Também:

O sonho da Cidade da Copa 

A 399 dias da Copa 2014, LeiaJá divulga balanço 

Arenas da Copa das Confederações excederam orçamentos