Em qualquer discurso oficial da Fifa é facilmente encontrada a expressão “legado”. Ampla. ela pode ser resumida como uma herança para a sociedade, no caso da realização de grandes competições internacionais. Mobilidade, segurança e, claro, as arenas estão na pauta das obras que ficarão como "recompensa" para cada sub-sede da Copa do Mundo de 2014. Dessas 12 cidades que vão receber a competição, provavelmente Pernambuco tem o projeto mais ambicioso.

Moradia, trabalho, educação, lazer, comércio, mobilidade e assim por diante. Não à toa tem o nome de Cidade da Copa. Um total de 242 hectares – desses entre 35 e 42 são ocupados pela Arena Pernambuco – integram o projeto em São Lourenço da Mata. Para se ter uma ideia, a PPP (parceria público-privada) vai investir até 2034 um total de R$ 3,2 bilhões, juntando obras de mobilidade, construção da Arena Pernambuco e da Cidade da Copa.  

Sim, 2034. Até o momento, a nova cidade ainda não ultrapassou a linha tênue entre o sonho e a realidade. A primeira fase das obras só começará após o Mundial e carrega a expectativa da geração de dez mil empregos. A partir de 2025, na segunda fase, mais oito mil postos de trabalho. Desses, 14 mil serão fixos após a conclusão. É torcer pelo Brasil na Copa e em transferir as vibrações positivas para que esse, ainda, "sonho" pernambucano se concretize.

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