Corinthians reduz folha salarial após desmanche
A decisão da diretoria é fazer caixa com as negociações e diminuir a folha salarial, que no início do ano bateu nos R$ 9 milhões
O segundo desmanche em 2016 pelo qual passou o Corinthians tem alguns objetivos: colocar as contas do clube em ordem. A decisão da diretoria é fazer caixa com as negociações e diminuir a folha salarial, que no início do ano bateu nos R$ 9 milhões. Esse valor já caiu.
A negociação de Elias com o Sporting rendeu economia de R$ 16 milhões. Isso porque o Corinthians devia ao próprio Sporting duas parcelas de 1 milhão de euros (R$ 3,6 milhões) pela compra do volante em 2014.
Essa dívida foi zerada e o Corinthians ainda se livrou de pagar R$ 500 mil por mês até o fim do contrato, que terminava em dezembro de 2017. Elias tinha o maior salário do elenco.
As saídas de André, por baixo rendimento, e a de Bruno Henrique, por desejo do jogador, também ajudaram a reduzir a folha mensal. Os novos contratados, casos de Jean e Gustavo, recebem salários mais modestos.
O time que venceu o Brasileiro de 2015 era considerado caro demais. Jogadores como Renato Augusto, Jadson, Ralf, Vagner Love e Gil já haviam sido negociados no início do ano. O Corinthians também economizou ao negociar Alexandre Pato com o Villarreal. O atacante recebia R$ 800 mil por mês e tinha contrato até dezembro.