Argentina, Uruguai e Paraguai dividem sedes da Copa
Os três países sul-americanos querem sediar o Mundial de futebol de 2030
Argentina, Uruguai e Paraguai anunciaram nesta segunda-feira a subdivisão de sedes no plano dos três países de receber em conjunto a Copa do Mundo de 2030, ano que marca o centenário da primeira edição do Mundial, disputado em solo uruguaio. Pelo acordo entre o trio, a Argentina teria oito sedes e os outros dois países teriam duas sedes cada.
"Já decidimos a quantidade de sedes que cada país terá. Começamos a trabalhar com a designação nas futuras sedes porque realmente creio que isto é fundamental para que possamos estar a altura das circunstâncias e que possamos nos tornar sedes do Mundial de 2030", afirmou Claudio Tapia, presidente da Associação de Futebol Argentino.
O objetivo da candidatura tripla é acelerar as decisões para entregar à Fifa um plano mais completo de trabalho. "Nós decidimos trabalhar contra o relógio e sem descanso diante deste objetivo", declarou Fernando Marín, coordenador argentino da candidatura tripla.
O anúncio da subdivisão foi feito na Casa Rosada, sede da presidência da república da Argentina, em Buenos Aires. Também estiveram presentes no evento o secretario de esportes da Argentina, Carlos Mac Allister, o presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Wilmar Valdez, o secretario de esporte do Uruguai, Fernando Cáceres, e o coordenador uruguaio da candidatura, Eduardo Abulafia. Não houve representantes paraguaios no encontro.
A candidatura se apoia no centenário da primeira edição da Copa e também em seus garotos-propaganda. Lionel Messi e Luis Suárez já demonstraram disposição para apoiar a causa. "A todo momento encontramos nele uma grande predisposição para nos ajudar a divulgar esta candidatura", afirmou Carlos Mac Allister, ao citar o craque da seleção argentina.
A futura sede da Copa de 2030 será decidida somente em 2020. Países europeus e a China são os potenciais rivais da candidatura sul-americana. O Catar vai receber o Mundial em 2022 e os Estados Unidos, ao lado de Canadá e México, são os favoritos a ganhar o direito de sediar o evento de 2026.