Casos de escândalos sexuais que abalaram os esportes
No decorrer dos anos, várias acusações foram feitas por atletas vítimas de abuso sexual
Recentemente, um grande escândalo sexual no meio esportivo veio à tona. O treinador de ginástica artística Fernando de Carvalho Lopes foi denunciado por mais de 40 atletas e ex-atletas por abuso sexual. Mas os escândalos sexuais não são acontecimentos recentes, vários casos já foram relatados ao decorrer dos anos.
Em 2016, o ex-médico da seleção americana de ginástica, Larry Nassar, foi acusado de abusar sexualmente cerca de 260 mulheres. A maioria, menores de idade na época. Entre as acusadoras, estão as campeãs olímpicas Gabby Douglas e Simone Biles. Nassar foi julgado e assumiu ser culpado de vários casos de assésio e também de portar conteúdo de pornografia infantil. O ex-médico foi condenado a mais de 100 anos de prisão.
Em abril deste ano, outra denúncia agitou o mundo esportivo. Jogadores das divisões de base do Independiente, da Argentina, eram aliciados para fazer programas, além de sofrer abusos sexuais. A revelação veio à tona quando uma das vítimas, em uma conversa com a psicóloga do clube, contou o caso. Dias depois, uma médica que trabalhou no River Plate também denunciou esquemas parecidos no clube. O caso ainda corre na justiça. Até o momento, cinco pessoas foram presas.
Em 2015, o atacante Benzema foi indiciado por cumplicidade em tentativa de extorsão e associação ao crime, depois de ser considerado envolvido em um caso de chantagem a Valbuena por causa da existência de um vídeo íntimo. Valbuena denunciou o companheiro de equipe. Ambos atletas ficaram de fora da convocação para os amistosos da seleção francesa contra a Alemanha e Inglaterra.
Em 2008, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão revelou ter sido molestada sexualmente pelo seu treinador, Eugenio Miranda, quando tinha apenas nove anos. Joanna chegou a processar o ex-técnico e ganhar a causa, contudo, o crime já havia prescrevido e por isso, o abusador não foi preso. Depois do acontecido, o Senado Federal aprovou um projeto de lei alterando o Código Penal Brasileiro. O prazo de prescrição começa a contar a partir do momento em que a vítima completa 18 anos, e não mais do momento do crime. O projeto, denominado Lei Joanna Maranhão, foi aprovado em 2012.
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