Morre Fábio Koff, ex-presidente do Clube dos 13
Fábio Koff também se destacou como um dos maiores dirigentes do Grêmio
O Grêmio perdeu um dos dirigentes mais vitoriosos da sua história. A equipe gaúcha comunicou nesta quinta-feira (10) a morte de Fábio Koff, que estava com 86 anos. O longevo dirigente também ficou marcado pelo seu trabalho como presidente do Clube dos 13. Ele estava internado em um hospital de Porto Alegre com um quadro de infecção generalizada.
"É com enorme pesar que comunicamos o falecimento do nosso eterno presidente Fábio André Koff. Lamentamos a perda deste símbolo de nossa história, responsável pela maior glória já alcançada em campo, e expressamos nossa solidariedade à sua família, amigos e à torcida tricolor", anunciou o Grêmio em publicação no seu perfil no Twitter, confirmando a morte do dirigente.
Presente na política do Grêmio desde os anos 1970, Koff teve quatro mandatos como presidente do time gaúcho. Em 1983, era ele quem estava à frente do time que foi campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes e tinha o hoje técnico Renato Gaúcho como seu principal expoente.
A segunda passagem do dirigente pela presidência do clube, em dois mandatos consecutivos, ocorreu entre 1993 e 1996, também sendo marcante. O Grêmio voltou a ser campeão da Libertadores, em 1995, além de ter vencido a Copa do Brasil em 1994 e o Campeonato Brasileiro em 1996, sendo comandado por Luiz Felipe Scolari e contando no elenco com ídolos recentes da história do clube, como Jardel, Paulo Nunes e Danrlei.
Também em 1996, Koff foi eleito para a presidência do Clube dos 13, organização criada em 1987 para defender os interesses políticos e comerciais dos principais times do futebol nacional. Um racha na negociação pelos direitos de TV do Brasileirão acabou "implodindo" o grupo em 2011, quando o gaúcho ainda era o seu principal gestor.
O último mandato de Koff à frente do Grêmio ocorreu entre 2013 e 2015, sem o mesmo sucesso dentro de campo das gestões anteriores, ficando mais marcado pela renegociação do contrato de pagamento da construção do novo estádio do clube. Ainda assim, o seu nome já estava marcado como um dos principais dirigentes da história do futebol brasileiro e grande símbolo da história vitoriosa do Grêmio.