Vice-geral do Flamengo rebate Bandeira por incêndio
O ex-presidente afirmou recentemente que o incêndio no Ninho do Urubu, que matou dez jovens atletas das divisões de base em fevereiro de 2019, não teria ocorrido na sua gestão
Vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee foi mais um dirigente da atual gestão do clube a criticar e rebater declarações do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, que recentemente havia afirmado que o incêndio no Ninho do Urubu, que matou dez jovens atletas das divisões de base em fevereiro de 2019, não teria ocorrido na sua gestão.
Em entrevista à Fla TV, o canal de vídeos do clube no YouTube, relatou como seu o processo de obtenção da documentação definitiva para o funcionamento do Ninho do Urubu depois do incêndio, apontando que foi obtida em pouco tempo, enquanto Bandeira de Mello não conseguiu fazer o mesmo na sua gestão.
"Como gestor, ele recebeu críticas da autoridade policial porque não fez o TAC, que fizemos em três meses. Se comprometeu a melhorar, mas foi criticado. Nunca fizemos comentários sobre isso, não jogamos a culpa em cima dele. Continuamos assim. Achamos que deveria ter defendido sua inocência no processo", disse.
Dunshee apontou que Bandeira de Mello está entre os indicados pela Polícia Civil no inquérito entregue ao Ministério Público pelo incêndio no Ninho do Urubu. E avaliou que o ex-presidente foi oportunista, como fez o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz.
"Talvez tenha interesses pessoais. Jogou uma responsabilidade na nossa gestão que não existe. O peso maior está nas costas dele. Foi oportunista", afirmou, avaliando que Bandeira de Mello poderia estar se sentindo pressionado pelo indiciamento.