PE: Aplicativo vai ajudar no combate ao Aedes Aegypti

qui, 21/06/2018 - 17:05
Andréa Rêgo Barros/PCR Cerca de 60 Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces) receberam smartphones e já começaram o monitoramento Andréa Rêgo Barros/PCR

O Recife ganhou nesta quinta-feira (21) um aliado no combate aos mosquitos Aedes aegypti e Culex quinquenfaciatus ,conhecido popularmente como muriçoca. É o aplicativo Saúde Ambiental Digital, lançado pela Prefeitura do Recife, e que vai mapear os focos dos insetos, que são transmissores de doenças.

Cerca de 60 Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces) receberam smartphones e já começaram o monitoramento nas casas do Distrito Sanitário VI, que abrange os bairros de Boa Viagem, Brasília Teimosa, Imbiribeira, Ipsep e Pina. Segundo o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, até o fim do ano todos os 600 agentes de saúde ambiental do Recife estarão com os aparelhos em mãos e vão percorrer os demais distritos bairros da cidade. 

A ferramenta vai dar mais agilidade ao trabalho dos agentes e qualidade na coleta de dados, transmissão, consolidação, identificação automática e mais ágil da presença de focos dos mosquitos na cidade. Dessa maneira, a ferramenta adotada contribui para o desenvolvimento de ações de prevenção e promoção da saúde e, consequentemente, a tendência é gerar uma redução dos casos de arboviroses. "Com isso, nós vamos poder utilizar os relatórios e informações para que possamos utilizar em nível central e em cada distrito para tomarmos as decisões. Isso vai nos ajudar a acelerar focos de mosquitos e agirmos mais rapidamente", afirmou o secretário de Saúde, Jaílson Correia.

Funções do aplicativo

Cadastramento dos supervisores e suas respectivas equipes de campo, bem como, monitoramento das atividades desenvolvidas no território de atuação de cada Asace;

Georreferenciamento dos locais vistoriados pelos agentes de campo;

Registros fotográficos dos locais visitados;

Transmissão dos dados registrados durante a vistoria para a Central de Controle ao término das atividades do dia;

Análise dos dados coletados e elaboração de indicadores (gráficos, tabelas e mapas), para auxiliar no redirecionamento das ações e tomada de decisão;

 

Monitoramento da quantidade de larvicida biológico utilizado no combate aos focos do mosquito durante as visitas domiciliares.

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