Vídeo pornô faz candidato de Macron desistir de eleições

Benjamin Griveaux supostamente aparece em um vídeo pornográfico, cuja autenticidade ainda não foi comprovada

sex, 14/02/2020 - 08:54
LIONEL BONAVENTURE/AFP LIONEL BONAVENTURE/AFP

O candidato do partido En Marche à Prefeitura de Paris, Benjamin Griveaux, anunciou nesta sexta-feira (14) sua retirada da campanha, após se tornar pivô de um escândalo sexual. O candidato supostamente aparece em um vídeo pornográfico, cuja autenticidade ainda não foi comprovada. As imagens foram publicadas nessa quinta-feira (13) em sites e redes sociais da França. Em uma breve declaração, Griveaux disse estar sendo vítima de "ataques infames". "Decidi retirar a minha candidatura às eleições municipais em Paris", informou o candidato.

"Não pretendo expor mais minha imagem nem a da minha família, em um momento em que todos os golpes são permitidos. É uma decisão dolorida, mas as minhas prioridades são claras: a minha família", ressaltou. "Em um ano, com a minha família, sofremos difamações, mentiras, fofocas, ataques anônimos, revelações de conversas e ameaças de morte. Isso faz mal a mim, mas, principalmente, a quem amo. Como se não bastasse, ontem [os ataques] ultrapassaram os limites. Um site e perfis nas redes sociais divulgaram ataques infames, colocando em discussão a minha vida privada", criticou. Griveaux é próximo ao presidente Emmanuel Macron e já foi porta-voz do governo. As eleições municipais estão agendadas para março, em dois turnos, a serem realizados nos dias 15 e 22.

O ex-socialista de 42 anos, um dos primeiros apoiadores do movimento En Marche que levou Macron ao Palácio do Eliseu, tinha lançado sua candidatura à Prefeitura após outro nome do partido, Cédric Villani, também se retirar da disputa. De acordo com uma pesquisa dos institutos Odoxa-CGI e publicada pelo jornal "Le Figaro", Griveaux aparece em terceiro lugar nas preferências de voto, com 16% das intenções, atrás da atual prefeita, a socialista Anne Hidalgo (23%), e da candidata republicana Rachida Dati (20%).

Da Ansa

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