Crimes contra animais domésticos aumentam 10% na pandemia
Segundo a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal, o crescimento registrado foi em relação ao primeiro semestre de 2019
Recentemente, o caso de uma cadela que sobreviveu após ter sido jogada num rio com uma pedra no pescoço na Inglaterra chocou muitas pessoas. No Brasil, crimes praticados contra animais de estimação, que costumam causar comoção e revolta, infelizmente têm sofrido mais crimes durante a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com dados da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal, houve uma alta de 10% nesse tipo de ocorrência durante o primeiro semestre de 2020 (4524 registros em 2020), em comparação com o mesmo período do ano passado (4108 crimes).
Há um projeto de lei de 2019 que visa mudar ampliar de um para quatro anos “quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.
A proposta aguarda apreciação do plenário e vem sendo defendida por diversos protetores de animais, entre eles Alexandre Soares, filantropo que comanda a associação "Patas Para Você” e adotou Sansão, cão da raça pittbull que teve as patas traseiras decepadas por vizinhos da empresa onde ficava o pet, na cidade de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
O caso aconteceu no início de julho, após Sansão pular um muro e brigar com o cão de um dos dois suspeitos pelo crime, punido apenas com uma multa. Caso seja aprovada, a proposta de aumento da pena contra maus tratos poderá ser chamada de Lei Sansão. Há expectativa de que o projeto seja votado pelo Senado Federal na próxima terça-feira, 8 de setembro.
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