Cesta básica sobe e já representa 48,74% do salário na RMR

O Fubá e a charque, dupla que compõe uma das refeições características do nordeste, foram os produtos que ficaram mais caros na Região Metropolitana do Recife

por Victor Gouveia ter, 04/05/2021 - 09:19
Divulgação/PCR O acréscimo na lista com 27 itens essenciais representa 2,11% em relação à abril Divulgação/PCR

Um levantamento de preços do Procon-PE (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) aponta que a cesta básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) saltou de R$ 525,09 para R$ 536,15 em maio, que representa o aumento de 2,11%. Da lista com 27 itens, 15 subiram e ampliaram o impacto no salário mínimo para 48,74%.

Os alimentos que ficaram mais caros foram o pacote de 500g do fubá, que teve reajuste de 16,16% e passou de R$ 0,99 para R$ 1,15. O quilo da charque de segunda, que registrou acréscimo de 9,70% e passou de R$ 29,99 para R$ 32,90. E a lã de aço, que subiu 36,21% e passou de R$ 0,58 para R$ 0,79.

Segundo o Procon-PE, o produto com maior queda foi a batata inglesa, que baixou o preço em 20,07% e atualmente é encontrada por R$ 2,99, após bater R$ 3,59 em abril. O órgão visitou 22 estabelecimentos da RMR, sete na cidade de Goiana, nove em Vitória de Santo Antão e 12 em Caruaru, na Mata Norte e no Agreste do estado, para realizar a pesquisa. A cesta mais barata foi encontrada em Vitória por R$ 487,64.

Já a maior variação foi percebida na RMR. O pacote com quatro unidades de papel higiênico pode ser encontrado entre R$ 1,29 e R$6,39, uma diferença de 395,35%. Mais detalhes da pesquisa podem ser acessados no www.procon.pe.gov.br.

Entre março de 2020 e maio deste ano, o Procon verificou que 22 dos 27 produtos subiram o preço. Os principais foram o fubá (93,96%); o quilo do alho (82,37%) e o sabonete (81,82%).

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