Tópicos | valor cesta básica

Um levantamento de preços do Procon-PE (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) aponta que a cesta básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) saltou de R$ 525,09 para R$ 536,15 em maio, que representa o aumento de 2,11%. Da lista com 27 itens, 15 subiram e ampliaram o impacto no salário mínimo para 48,74%.

Os alimentos que ficaram mais caros foram o pacote de 500g do fubá, que teve reajuste de 16,16% e passou de R$ 0,99 para R$ 1,15. O quilo da charque de segunda, que registrou acréscimo de 9,70% e passou de R$ 29,99 para R$ 32,90. E a lã de aço, que subiu 36,21% e passou de R$ 0,58 para R$ 0,79.

##RECOMENDA##

Segundo o Procon-PE, o produto com maior queda foi a batata inglesa, que baixou o preço em 20,07% e atualmente é encontrada por R$ 2,99, após bater R$ 3,59 em abril. O órgão visitou 22 estabelecimentos da RMR, sete na cidade de Goiana, nove em Vitória de Santo Antão e 12 em Caruaru, na Mata Norte e no Agreste do estado, para realizar a pesquisa. A cesta mais barata foi encontrada em Vitória por R$ 487,64.

Já a maior variação foi percebida na RMR. O pacote com quatro unidades de papel higiênico pode ser encontrado entre R$ 1,29 e R$6,39, uma diferença de 395,35%. Mais detalhes da pesquisa podem ser acessados no www.procon.pe.gov.br.

Entre março de 2020 e maio deste ano, o Procon verificou que 22 dos 27 produtos subiram o preço. Os principais foram o fubá (93,96%); o quilo do alho (82,37%) e o sabonete (81,82%).

Divulgada nesta terça-feira (5), pesquisa que mostra queda de 7,5% no preço da cesta básica no mês de agosto, de acordo com a Gerência Executiva de Desenvolvimento Municipal e Regional (Diplan), da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão. Os dados também mostram que o índice acumulado em 2017 apresenta redução de 6,04%, e nos últimos 12 meses tem variação negativa de 7,01%. O custo total da Cesta Básica caiu para R$ 347,00 em agosto desse ano, quando em julho era R$ 375,14.

Segundo o Decreto-Lei nº. 399, de 30.04.1938 a ração essencial mínima (Cesta Básica) deve conter os treze produtos alimentares básicos (arroz, feijão, carnes, farinha de mandioca, café, pão, leite, açúcar, margarina, óleo de soja, legumes, frutas e raízes) e suas respectivas quantidades, o que passou a representar aproximadamente 37,03% do salário mínimo atual.

##RECOMENDA##

A queda no preço da cesta básica no mês de agosto provocou redução de preços em produtos como feijão (18,91%), banana e laranja (16,58%), abóbora, beterraba, batata-inglesa, cenoura e tomate (15,41%), arroz (10,34%), açúcar (7,53%), farinha de mandioca (4,43%), óleo de soja (4,11%), carnes (3,90%) inhame, batata-doce e macaxeira (3,47%). Também foram verificados aumentos de preços em alguns produtos como a margarina (0,96%), café moído (0,78%) e leite pasteurizado (0,59%). O pão francês não apresentou variação.

O nordestino teve que desembolsar mais dinheiro para acompanhar o crescimento do valor da cesta básica em 2016. Isto porque seu aumento superou a inflação, de acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A análise mostra o preço alto em todas as capitais brasileiras. 

Segundo informações do levantamento, alimentos e bebidas apresentaram crescimento médio de 10%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ao mesmo tempo, a variação acumulada do custo da cesta básica no Nordeste alcançou os 20,3%. Em relação ao ano anterior, esse índice representa 7,7% de aumento. No entanto, a justificativa para tamanho acréscimo foi o reajuste do preço do feijão, um aumento de 88,2%. Outros itens também sofreram acréscimo significativo, influenciando no custo do consumidor. 

##RECOMENDA##

O maior reajuste foi registrado em Aracaju, com aumento de 29,6%, seguido por Fortaleza (25%) e João Pessoa (23,1%). O Recife aparece em quinto lugar, com +16,4%. 

O estudo também aponta para a tendência de queda desses valores, aliviando o bolso do cliente. Já em dezembro de 2016, houve um declínio de 1,9%, no Brasil. Especificamente no Nordeste, essa queda foi de 2,1%, apresentando a tendência de queda nos preços.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando