Recife está entre as capitais com a cesta básica mais cara
Além disso, os itens básicos chegam a comprometer quase a metade do salário, para quem recebe o mínimo
Recife está entre as 15 capitais brasileiras onde o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (DIEESE) confirmou que o aumento foi de 2,21%.
Em 12 meses, ou seja, comparando o custo em abril de 2020 e abril de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento.
As maiores taxas foram observadas em Brasília (24,65%), Florianópolis (21,14%), Porto Alegre (18,80%) e em Campo Grande (18,27%). Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em abril, na média, 54,36% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em março, o percentual foi de 53,71%.