Ministério reduz para até 5 dias isolamento por Covid-19

O período de isolamento foi reduzido para cinco dias para pessoas que estão sem sintomas respiratórios, sem febre por um dia e que tenham resultado negativo em teste PCR ou de antígeno

seg, 10/01/2022 - 20:10
Myke Sena/MS O anúncio das mudanças foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga Myke Sena/MS

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (10) novas regras para cumprimento de quarentena de Covid-19. O período de isolamento foi reduzido de 10 para cinco dias para pessoas que estão sem sintomas respiratórios, sem febre por um dia sem o uso de antitérmico e que tenham resultado negativo em teste PCR ou de antígeno.

O anúncio das mudanças foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga. Conforme a nova recomendação, pessoas que estejam com Covid leve ou moderada deverão ter um isolamento de no mínimo sete dias sem teste. Se ao quinto dia completo ele não tiver sintomas respiratórios e febre por 24 horas, sem uso de antitérmico, poderá fazer o teste e, caso o resultado seja negativo, sair do isolamento. Caso o paciente continue com sintomas respiratórios ou febre ao 7º dia, poderá fazer o teste. O resultado sendo negativo, ele pode sair do isolamento. Em caso de positivo, deve ficar resguardado até 10 dias e só sair ao não apresentar mais sintomas.

Após 10 dias, caso a pessoa não apresente sintomas respiratórios, não precisará fazer teste. A contagem dos dias deve ser feita a partir do início dos sintomas. O ministério salientou que o paciente que testou negativo e deixou o isolamento deve evitar aglomerações e contato com pessoas com comorbidades, além de usar máscara e outras medidas não farmacológicas.

A regra prevista anteriormente pelo Ministério da Saúde era de 14 dias de isolamento ininterruptos. De acordo com a pasta, foram utilizados como referências os protocolos de referência do Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC), dos Estados Unidos, e do Sistema Nacional de Saúde (NHS), da Inglaterra. A pasta tomou a decisão no mesmo sentido do que foi adotado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que oficializou as mudanças duas horas antes do governo federal.

"Sem dúvidas, a variante Ômicron causa um número muito maior de casos, temos observado esse aumento, mas, felizmente, ainda não temos a correspondência em número de óbito", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após o anúncio. "Estamos nos preparando para ampliar algumas políticas, como a de testagem". Queiroga informou que até o final de janeiro serão distribuídos 28 milhões de testes rápidos para autotestagem. Nos próximos 15 dias, devem ser distribuídos 13 milhões de testes.

Com agências.

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