PE: vereador é preso suspeito de integrar grupo criminoso

O grupo é acusado de homicídio qualificado tentado, dano qualificado, receptação dolosa e crimes previstos no estatuto do desarmamento

por Jameson Ramos ter, 06/09/2022 - 13:44
Reprodução/Instagram Vereador Gaturiano Cigano Reprodução/Instagram

O vereador de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, identificado como Gaturiano Cigano (União Brasil), foi preso na última segunda-feira (5), durante a Operação Romani, da Polícia Civil, desencadeada na cidade sertaneja.

Além do parlamentar, outras quatro pessoas também foram detidas. Duas armas de fogo calibre 38 foram apreendidas durante a busca e apreensão da polícia. O grupo é acusado de homicídio qualificado tentado, dano qualificado, receptação dolosa e crimes previstos no estatuto do desarmamento. 

Segundo o delegado Leonardo Monteiro, os alvos são investigados pelas participações em uma tripla tentativa de homicídio que aconteceu na cidade de Mirandiba, em fevereiro deste ano. A autoridade aponta que homens fortemente armados invadiram o município no intuito de matar um desafeto, que não teve a identidade revelada, causando a tripla tentativa de homicídio.

Uma das vítimas foi um polícial civil que estava desempenhando a sua função em uma delegacia local. "As investigações irão continuar, tendo em vista que os mandados de prisão tem prazo de 30 dias e, ao final desse prazo, as autoridades policiais irão determinar qual o melhor caminho a ser tomado", detalha o delegado.

Por meio de nota, a Câmara de Vereadores de Petrolina informou que tomou conhecimento da operação através da imprensa e que não foi notificada oficialmente sobre os fatos e os nomes. 

Veja nota na íntegra:

Vimos através da presente informar que a Câmara Municipal de Petrolina tomou conhecimento na manhã desta segunda-feira (05), através da imprensa, por Nota Emitida pela Polícia Civil do Estado de Pernambuco, sobre a operação ROMANI que cumpriu mandados de prisão na cidade de Petrolina-PE, e que entre eles estariam um Vereador e dois Assessores desta Câmara.

Cumpre ressaltar que não fomos notificados oficialmente sobre os fatos e nomes, sendo que, através do noticiado de forma preliminar, não há assessores parlamentares vinculados ao nosso quadro de servidores associados a essa prisão.

Diante disso, esta Câmara Municipal reafirma que seguirá os ditames da Lei Orgânica e do Regimento Interno.

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