'Tradição de família': stripper conta história com a dança
Amanda DiMeo, influenciadora no TikTok, é formada em psicologia, mas escolheu ramo também vivido por sua mãe, avó e bisavó
A dançarina Amanda DiMeo, de 28 anos, recentemente compartilhou a história da sua família com um negócio que tem sido rentável há gerações: o "stripping". A prática consiste em propor entretenimento adulto, mas sem contato físico com os espectadores, somente através da dança ou quando permitido. "Strip", do inglês, significa "remover" ou "tirar a roupa".
Em uma entrevista ao Daily Star, portal britânico, Amanda revelou que sua mãe, avó, bisavó e tia também foram strippers. A dançarina mora e trabalha na Pensilvânia, nos Estados Unidos, e se formou na universidade estadual, em Psicologia, em 2017. Tudo foi pago com o dinheiro conseguido com as apresentações.
"Quando eu era menor, ninguém da família falava sobre o passado da minha avó ou da minha bisavó com a dança exótica", disse a influenciadora. No TikTok, ela tem 1,4 milhão de seguidores e compartilha sua experiência com a profissão.
Apesar dos muitos comentários negativos, Amanda diz que compartilhar sua jornada pode ajudar a quebrar estigmas sobre as mulheres do ramo. Mesmo com o histórico da família, ela descobriu o stripping sozinha e precisou tomar a decisão quando percebeu que a dança era mais rentável que sua graduação.
"Eu me tornei stripper já perto dos meus 24 anos. À época, eu estava com dificuldades financeiras e uma amiga me sugeriu tentar o stripping. Eu hesitei no começo, mas quando comecei, percebi que eu realmente curtia", revelou. "Minha avó morreu antes de eu começar a dançar, então nunca tive a oportunidade de conversar com ela sobre isso".