Rússia afirma que derrubou três drones na região de Moscou
Três drones foram derrubados na madrugada desta quarta-feira (21) na região de Moscou, dois deles perto de uma base militar, anunciou o ministério da Defesa da Rússia, que acusou a Ucrânia pelo ataque.
"Hoje frustramos uma tentativa do regime de Kiev de executar um atentado terrorista com três drones contra pontos da região de Moscou", afirma um comunicado divulgado pelo ministério.
"Os drones foram neutralizados com sistemas de guerra eletrônica, perderam o controle e em seguida caíram", acrescenta a nota.
O ataque não provocou vítimas ou danos, informou o governador da região, Andrei Vorobiov.
"Dois drones caíram às 5H30 e 5H50 (23H30 e 23H50 de Brasília, terça-feira) quando se aproximavam dos depósitos de uma base militar no distrito de Naro Fominsk, 50 km ao sul de Moscou, anunciou Vorobiov no Telegram.
"Os destroços foram encontrados, não há vítimas ou danos", acrescentou o governador, que pediu calma aos moradores.
As autoridades russas não informaram se o terceiro drone estava direcionado contra a base militar ou tinha outro alvo.
O ataque aconteceu em plena contraofensiva ucraniana para recuperar parte do território tomado pelas tropas russas desde o início da operação militar, em fevereiro de 2022.
Vários ataques - a maioria com drones - foram registrados nas últimas semanas contra o território russo perto da fronteira com a Ucrânia.
Até recentemente, Moscou e seus arredores, a quase 500 quilômetros da fronteira ucraniana, estavam a salvo dos ataques.
Mas no início de maio, dois drones foram disparados na direção do Kremlin e, no fim do mesmo mês, vários drones atingiram arranha-céus de Moscou.
Também nesta quarta-feira, a Rússia aumentou para 41 o número de pessoas mortas em consequência das inundações nas áreas que suas tropas controlam no sul da Ucrânia, após a destruição de uma represa no rio Dnieper.
O balanço anterior registrava 29 vítimas fatais.
A represa hidrelétrica de Kakhovka, que fica em uma área sob controle russo na região de Kherson (sul da Ucrânia), foi destruída no dia 6 de junho.
Centenas de quilômetros quadrados foram inundados, o que forçou a retirada de milhares de moradores e provocou o temor de uma catástrofe humanitária e ambiental.
Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre a destruição da represa.
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