Pelópidas lembra Atrofia Muscular Espinhal em agosto

Doença rara degenerativa é tema de conscientização mundial

por Rachel Andrade qui, 17/08/2023 - 18:42
Assessoria/HPS Hospital Pelópidas Silveira, no Recife Assessoria/HPS

No dia 8 de agosto é celebrado o Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal (AME), no mês em que se registra a conscientização mundial da doença. O Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no Recife, lembra da importância do diagnóstico precoce e dos tratamentos ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS), disponíveis nos equipamentos de referência que atendem doenças raras em Pernambuco. 

Segundo a neurologista do HPS, Renata Andrade, especialista em Doenças Neuromusculares, apesar de não ter cura, pacientes podem ter acesso a um tratamento que possibilita a convivência com a doença. "Nosso maior objetivo, neste mês, é informar que a doença, apesar de ser uma condição grave e não ter cura, tem tratamento e está acessível no SUS. O diagnóstico e o tratamento precoces podem oferecer uma melhora na qualidade de vida desses pacientes, que apresentam uma repercussão na função motora. O uso dos medicamentos é muito efetivo pelo fato de aumentar o nível da proteína que se tem déficit, e quanto mais cedo a confirmação da doença melhores são os resultados", avalia a médica. 

Renata Andrade, médica neurologista do HPS. Foto: Assessoria/HPS 

Considerada uma doença neurológica, rara e degenerativa, a AME possui cinco graus de classificação, de 0 a 4, de acordo com a sua gravidade. O tipo 0 é detectado ainda antes do nascimento, enquanto o 4 é mais comum na segunda ou terceira década de vida, a depender do comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. Os tipos mais frequentes da AME são 1 e 2, quando os sintomas aparecem nos primeiros anos de vida. 

Doenças Raras - De acordo com o Ministério da Saúde (MS), existem cerca de 8 mil tipos de doenças raras no mundo, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME). Para ser considerada rara, a doença tem que atingir 65 a cada 100 mil pessoas. Estudos apontam que 80% das doenças raras decorrem de fatores genéticos e 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas. 

 



Saiba quais são os principais sinais e sintomas da AME:





- Perda do controle e forças musculares; 



- Incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; 



- Incapacidade/dificuldade de engolir; 



- Incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; 



- Incapacidade/dificuldade de respirar. 

*Com informações da assessoria do HPS e do Ministério da Saúde. 

COMENTÁRIOS dos leitores