Aldo: “Solidariedade deve defender anseios trabalhistas”

Apesar de defender a liberdade partidária, o presidente da Força Sindical de Pernambuco também deseja que Partido da Solidariedade atraia benefícios para a entidade

sab, 13/07/2013 - 14:05
Fernando da Hora/LeiaJáImagens/Arquivo A Força Sindical é apartidária, destacou Aldo Amaral Fernando da Hora/LeiaJáImagens/Arquivo

Ao mesmo tempo em que a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, colhe assinaturas de apoio à criação da sigla, o Partido da Solidariedade, encabeçado às escondidas pelo deputado federal Paulinho da Força (PDT), também tenta regularizar o novo partido.

O Solidariedade, segundo fontes extraoficiais, já teria conseguido arrecadar as 500 mil assinaturas. Para tirar o partido do papel, os fundadores resolveram focar a fundação de diretórios em estados do Norte e Nordeste do país, onde o colégio eleitoral é menor. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, está entre os nomes que já apoiam a criação da sigla.

Questionado sobre a intervenção da Força Sindical na criação partidária, o presidente da entidade no estado, Aldo Amaral, defendeu que o vínculo do dirigente nacional não deve intervir. “Nós defendemos a bandeira do trabalhador, somos apartidários. Paulinho é um grande líder e quem é da Força e quiser segui-lo na sigla poderá sim, mas todos estão livres para defender o partido que se identificar”, disse.

Aldo reforçou ainda que o Partido da Solidariedade deve defender os mesmo princípios da Força Sindical. “Acredito que seja importante a criação do partido e espero que ele busque os anseios dos trabalhadores”, concluiu.

O último passo para a fundação da legenda aconteceu no dia 24 junho, quando o advogado Marcílio Duarte, que se apresenta como presidente da nova sigla deu entrada no pedido de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com as 500 mil assinaturas de apoio exigidas para fundar a sigla.

Procedimentos - Para fundar um partido é preciso apresentar cerca de 500 mil assinaturas certificadas por cartórios eleitorais ao TSE. Antes, faz-se necessário oficializar a abertura de diretórios em ao menos nove Estados. Esses diretórios só podem ser fundados após a sigla obter a assinatura de apoio de 0,05% dos eleitores do local. Já para concorrer a uma eleição é preciso que o registro ocorra ao menos um ano antes do processo eleitoral, ou seja, desejando disputar 2014 a sigla deve está regularizada até outubro deste ano.

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