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Ao mesmo tempo em que a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, colhe assinaturas de apoio à criação da sigla, o Partido da Solidariedade, encabeçado às escondidas pelo deputado federal Paulinho da Força (PDT), também tenta regularizar o novo partido.

O Solidariedade, segundo fontes extraoficiais, já teria conseguido arrecadar as 500 mil assinaturas. Para tirar o partido do papel, os fundadores resolveram focar a fundação de diretórios em estados do Norte e Nordeste do país, onde o colégio eleitoral é menor. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, está entre os nomes que já apoiam a criação da sigla.

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Questionado sobre a intervenção da Força Sindical na criação partidária, o presidente da entidade no estado, Aldo Amaral, defendeu que o vínculo do dirigente nacional não deve intervir. “Nós defendemos a bandeira do trabalhador, somos apartidários. Paulinho é um grande líder e quem é da Força e quiser segui-lo na sigla poderá sim, mas todos estão livres para defender o partido que se identificar”, disse.

Aldo reforçou ainda que o Partido da Solidariedade deve defender os mesmo princípios da Força Sindical. “Acredito que seja importante a criação do partido e espero que ele busque os anseios dos trabalhadores”, concluiu.

O último passo para a fundação da legenda aconteceu no dia 24 junho, quando o advogado Marcílio Duarte, que se apresenta como presidente da nova sigla deu entrada no pedido de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com as 500 mil assinaturas de apoio exigidas para fundar a sigla.

Procedimentos - Para fundar um partido é preciso apresentar cerca de 500 mil assinaturas certificadas por cartórios eleitorais ao TSE. Antes, faz-se necessário oficializar a abertura de diretórios em ao menos nove Estados. Esses diretórios só podem ser fundados após a sigla obter a assinatura de apoio de 0,05% dos eleitores do local. Já para concorrer a uma eleição é preciso que o registro ocorra ao menos um ano antes do processo eleitoral, ou seja, desejando disputar 2014 a sigla deve está regularizada até outubro deste ano.

Durante a sessão plenária da Câmara do Recife dessa segunda-feira (22), o vereador Raul Jungmann (PPS), criticou o governo federal sobre o projeto aprovado na Câmara dos Deputados em Brasília. A proposta impede que parlamentares que migrem para os novos partidos possam levar o tempo de TV e rádio, além de não somar a arrecadação do Fundo Partidário.

Jungmann disse que nem mesmo a manobra do governo federal atrapalhou que pequenos partidos se juntassem, nem impediu que o Partido da Mobilização Nacional (PMN) e o Partido Popular Socialista (PPS) realizassem em tempo recorde, seus congressos nacionais e se fundissem em um só, nomeado agora de Mobilização Democrática (MD). 

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O parlamentar alfinetou o governo federal e comemorou a junção das legendas. “Foi uma ação truculenta que só não aconteceu porque a votação do projeto em caráter de urgência não amealhou os votos necessários. Com o adiamento, tivemos oportunidade de fazer a fusão”, declarou.

Durante o discurso Raul Jungmann informou que o MD está aguardando o registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se constituir formalmente.

 

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Meio milhão de assinaturas distribuídas por nove estados da legislação. Este é o número exigido pela Justiça Eleitoral para a criação de uma nova sigla no Brasil. Mesmo com um desafio numeroso, simpatizantes do novo partido ‘Rede Sustentabilidade’ lançado no dia 16 de fevereiro, buscam confiantes, ajuda de todo o País para a oficialização concreta da sigla. Em Pernambuco, afiliados ao Partido Verde (PV) apoiam fortemente a existência da Rede e colhem assinaturas por todo o Estado.

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Dois dos integrantes da Comissão Executiva de Pernambuco que estão à frente da colheita de assinaturas são os filiados ao PV  – o secretário estadual de Meio Ambiente, Sérgio Xavier e o ex-deputado petista, Roberto Leandro. Apesar de não terem saído do Partido Verde ainda, ambos administram estadualmente as articulações políticas de criação da Rede.

Segundo Roberto Leandro, após o lançamento da sigla em Brasília já houve uma reunião no Estado para que as fichas de apoio fossem distribuídas. O próximo passo, segundo o ex-deputado é buscar uma estrutura física para criação de um escritório. “Já existe um processo de articulação, conversamos com várias lideranças e recebemos muitos telefones do interior e de pessoas filiadas ou não a partidos. Além disso, já criamos algumas mobilizações de trabalho como equipe jurídica, de comunicação, de estrutura e de colher assinaturas”, explicou.

O integrante da comissão executiva adiantou ainda que no início desta próxima semana haverá uma nova reunião para que as pessoas possam se engajar mais. “Faremos um balanço das fichas de inscrições e pretendemos ter aqui em Pernambuco 70 mil assinaturas. No entanto, logo em breve articularemos visitas inclusive a nível nacional e realizaremos um cronograma de vinda de Marina Silva aos estados”, antecipou o ex-deputado.

Rede Sustentabilidade – O partido recém-lançado neste mês de fevereiro possui algumas particularidades em seu estatuto. Segundo Roberto Leandro a sigla se diferencia dos demais partidos por algumas características próprias. “Um dos nossos diferenciais é a filiação que se dará através de direção, executiva, encontros e congressos que serão todos trabalhados em rede. Criamos ainda candidaturas avulsas para que as pessoas que queiram se candidatar e representar parte da sociedade possa ter espaço”, explicou. O ex-deputado também apresentou outras particularidades. “Os deputados ou prefeitos só podem ser reeleitos uma única vez para o mesmo cargo, ou seja, uma pessoa poderá assumir o mandato no máximo por oito anos durante toda a vida de filiação. Outra exigência nossa é que os financiamentos de campanha tanto de pessoas físicas quanto jurídicas sejam limitados”, esclareceu.

Especulações políticas – Sobre a possível candidatura de Marina Silva como vice-presidente da chapa de Eduardo Campos, fato comentado no meio político caso o partido não seja fundado, o membro da comissão não quis se comprometer. “Nós não podemos falar sobre cotas! É uma possibilidade, mas o processo político ainda vai acontecer e muitas águas vão rolar. A rede tem um âmbito social, ambiental e político, mas hoje é tudo hipóteses”, desconversou Leandro que apenas deixou claro que se a sigla se consolidar há pretensões reais de se disputar o parlamento, o governo e a presidência.

Criação de partido - De acordo com Roberto Leandro a Legislação Brasileira exige que para a criação de um partido é necessário que um conjunto de pessoas manifeste um desejo. Depois disso deve-se colher 500 mil assinaturase de poio, o que equivale a 0,5% dos eleitores do Brasile serão conferidas pela Justiça Eleitoral que emitirá certidões que permite o registro definitivo junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Ainda de acordo com o ex-deputado, a sigla Rede Sustentabilidade tem até o dia 03 de outubro para se regularizar caso queira concorrer as eleições em 2014.

 

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