O senador terá como principal rival na postulação ao Palácio do Campo das Princesas o atual secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB) Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Com um tom discreto e sem citar nomes, o senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), alertou, nesta quinta-feira (27), durante sua palestra no Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), a importância do “ser político”. Segundo o petebista a experiência eleitoral é o que fundamenta o valor do político e não um currículo acadêmico ou nomeações.

“Nós vivemos em tempos em que alguns querem desprestigiar os políticos, vejo, por exemplo, apresentarem aí algumas figuras dizendo que não é político e não tem currículo político, é técnico. Mas aqueles que têm uma experiência eleitoral já têm o que é fundamental”, frisou.  “Não se arruma político na faculdade, não se recruta político por critério de avaliação acadêmica. O político é forjado na luta e aprende ao longo da sua carreira. Político não se inventa, não se nomeia circunstancialmente”, acrescentou.

O senador terá como principal rival na postulação ao Palácio do Campo das Princesas o atual secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), que representará a Frente Popular de Pernambuco. Câmara é tido como um “candidato técnico”. E Armando tentou esclarecer isso aos vereadores, pontuando a experiência de mandatos que já cumpriu representando Pernambuco, ao contrário do socialista, indicado pelo governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB).

Para o senador, a sociedade não deve ser administrada por um único grupo político. “Política significa construir sociedades mais equilibradas, nas quais jamais passem pela administração de um único grupo, uma única força. A política tem que ser a expressão da pluralidade e aí só a soberania do eleitor faz com que a política passe por um processo democrático”, disparou o senador.