Redução da pena de Pedro Corrêa é negada pela justiça

Juiz Luiz Rocha constatou irregularidades no cumprimento do regime de trabalho do progressista e disse que a defesa dele tentou "enganar a justiça" simulando dias de trabalho

por Giselly Santos seg, 09/03/2015 - 12:39
Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo Agora além de condenado no processo do Mensalão, o ex-deputado também é um dos políticos que serão investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que averigua irregularidades na Petrobras Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo

A redução da pena do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP), condenado a sete anos e dois meses de prisão no processo do Mensalão foi negada. A justificativa do juiz Luiz Rocha, de acordo com uma reportagem exibida pelo Fantástico, foi a falta de provas para os argumentos usados pela defesa do mensaleiro. Eles alegaram que o parlamentar teria trabalhado mais de 200 dias, desde que começou a cumprir pena em 2013, no entanto isso não foi constatado pela Justiça.

À frente do caso, o juiz Luiz Rocha fez duas inspeções de surpresa aos locais de trabalho de Corrêa e encontrou irregularidades quanto ao total de dias de trabalho alegados pela defesa. Na sentença, o magistrado alegou que a divulgação dos 221 dias de trabalho “não passaram de uma simulação para enganar a justiça”. “Essas irregularidades que nós enxergamos, nessa situação, é que nos levou e nos motivou, e nos convenceu a indeferir o pedido de remissão dele”, afirma o juiz.

A defesa do ex-deputado vai recorrer. Agora além de condenado no processo do Mensalão, o ex-deputado também é um dos políticos que serão investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que averigua irregularidades na Petrobras.

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