BNDES nega irregularidades nas operações de Bumlai

Banco afirmou que as operações de crédito das empresas do Grupo São Fernando, do pecuarista, foram realizadas com lisura

por Giselly Santos ter, 24/11/2015 - 13:02

Após a Polícia Federal solicitar detalhes dos contratos das empresas do Grupo São Fernando, do pecuarista José Carlos Bumlai – preso nesta terça-feira (24) durante a 21ª fase da Operação Lava Jato - o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirmou que não há irregularidades nos contratos feitos entre o banco e o empresário. 

“O BNDES reafirma a lisura de todos os procedimentos associados aos empréstimos com o Grupo São Fernando. Não houve qualquer irregularidade nas operações, o BNDES possui garantias reais suficientes para fazer frente à dívida existente e todas as medidas judiciais pertinentes para a recuperação do crédito foram tomadas pela instituição”, diz o texto. O banco garantiu que continuará colaborando com a Polícia Federal com o que for necessário. 

Amigo do ex-presidente Lula, Bumlai é citado no depoimento de dois delatores da Lava Jato. O lobista Fernando Baiano disse ter repassado quase R$ 2 milhões ao pecuarista e o ex-gerente da Petrobras, Eduardo Musa, disse que Bumlai intermediou o pagamento de R$ 60 milhões ao PT em 2006.

Veja a nota na íntegra:

A Polícia Federal apresentou-se na manhã desta terça-feira, 24, na sede do BNDES. Os agentes solicitaram a entrega pelo Banco de documentos referentes a operações com as empresas do Grupo São Fernando. Os contatos ocorrem de maneira cordial e profissional, e o BNDES está fornecendo todos os originais, conforme solicitação, e mantendo cópias para seus registros. 

O BNDES reafirma a lisura de todos os procedimentos associados aos empréstimos com o Grupo São Fernando. Não houve qualquer irregularidade nas operações, o BNDES possui garantias reais suficientes para fazer frente à dívida existente e todas as medidas judiciais pertinentes para a recuperação do crédito foram tomadas pela instituição. O Banco reafirma sua disposição de continuar colaborando com as autoridades e seu zelo para com a gestão dos recursos públicos sob sua responsabilidade.

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