Áudio: Temer discursa como se impeachment fosse aprovado
O peemedebista pontua também que a "grande missão" agora pela pacificação
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) encaminhou nesta segunda-feira (11) um áudio aos parlamentares de seu partido em que dialoga tanto com a sociedade brasileira quanto com a classe política, como se o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff já estivesse certo. No áudio, o líder do PMDB, fala em reunificação do país, em coligação com os partidos, em reformas e garantia de permanência dos direitos dos cidadãos.
Nos minutos iniciais do vídeo, o vice-presidente se diz entristecido com a guerra política e de ideias entre a população. Ele pontua também que esse clima deve acabar e diz que a "grande missão" agora pela pacificação. "Ao dizer agora que a grande missão, a partir deste momento, é a da pacificação do país, da reunificação do país, eu quero dizer o que venho pregando há muito tempo como responsável por uma parcela da vida pública nacional. Devo dizer também, isto fica para aconteça o que acontecer no futuro, que é preciso um governo de salvação nacional e, portanto de união nacional. é preciso que se reúnam todos os partidos políticos e todos os partidos estejam dispostos a dar a sua colaboração para tirar o país da crise".
Reforçando o chamamento de outros partidos para formarem alianças, Temer diz: "Sem esta unidade nacional penso que será difícil tirar o país da crise em que nos encontramos. Portanto é preciso diálogo, o fundamental agora é o diálogo, em segundo lugar a compreensão e em terceiro lugar, para não enganar ninguém, a ideia de que nós vamos ter muitos sacrifícios pela frente. Sem sacrifícios nós também não conseguiríamos avançar para retomar o crescimento e o desenvolvimento que pautaram a atividade do nosso país nos últimos tempos, antes desta última gestão. Então é preciso retomar o crescimento e eu não quero que isto fique em palavras vazias. Tenho a absoluta convicção, como muitos me dizem que a mudança pode gerar esperança (...)", discursa.
Sobre os direitos adquiridos na gestão Dilma, o peemedebista assegura que eles serão garantidos.