Temer já fala em aumentar impostos, alerta Humberto Costa

Sob a análise do senador, depois de fazer uma série de anúncios que aumentarão o déficit de 2016 e compromete também o déficit de 2017, “Temer deve anunciar medidas impopulares”

por Giselly Santos sex, 08/07/2016 - 10:34
Marcos Oliveira/Agência Senado Senador disse que Temer vai anunciar medidas impopulares se o impeachment foi consolidado Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Humberto Costa (PT) afirmou que a equipe econômica do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) já teria assumido “que vai aumentar impostos”, a exemplo, segundo ele, da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide). O petista pontuou também que a gestão pretende cortar benefícios sociais de 30 mil beneficiários do Bolsa Família.

Sob a análise de Humberto, depois de fazer uma série de anúncios que aumentarão o déficit de 2016 e compromete também o déficit de 2017, “Temer deve anunciar medidas impopulares”.

“Esse presidente sem voto e sua equipe realmente estão completamente perdidos na área da economia. Depois de receber um cheque em branco do Congresso Nacional quase dobrando o déficit de 2016, autorizou uma série de gastos que prejudicam o orçamento da União. Agora vem falar em aumentar impostos e cortar benefícios sociais dos que mais precisam”, cravou.

De acordo com o senador pernambucano, Temer já teria declarado que se o impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (PT) for efetivado, vai anunciar “um pacote de medidas impopulares” após assumir de vez o cargo de presidente. Para conseguir isso, Humberto Costa disse que Temer “vem trabalhando nos bastidores para conseguir votos no Senado”. 

Humberto Costa salientou que Temer teria autorizado R$ 669 milhões em emendas parlamentares e já surgiram rumores que “ele vem prometendo a parlamentares recursos para obras inacabadas nos estados”.

“É engraçada a matemática do presidente sem voto. Dinheiro para emendas parlamentares e terminar obras “escolhidas” por conveniência política tem, mas para não aumentar impostos e para dar continuidade a programas sociais importantes e também garantir os direitos dos trabalhadores ele não tem”, avaliou.

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