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A oposição venezuelana pôs fim nesta sexta-feira, 30, ao "governo interino" de Juan Guaidó, reconhecido pelos Estados Unidos e pelo Brasil, após quatro anos de uma ofensiva frustrada para tentar depor o presidente socialista Nicolás Maduro.

Reunida no Parlamento eleito em 2015, de maioria absoluta e que defende a sua continuidade por considerar fraudulenta a vitória do chavismo nas eleições legislativas de 2020, a liderança opositora decidiu pelo fim do governo interino a partir de 5 de janeiro, por 72 votos a 29 e 8 abstenções.

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A derrota política de Guaidó, rosto da oposição ao governo de Maduro perante a comunidade internacional, ocorre quando os adversários do presidente planejam eleições primárias nas quais definirão quem o enfrentará nas eleições previstas para 2024.

Guaidó, presidente da Assembleia opositora, não conseguiu formar maioria para manter a figura interina apesar de alertar em vídeo publicado dois dias antes que sua eliminação implicaria em "risco real de perder bens, ações judiciais ou mesmo ser entregue ao ditador".

A decisão foi tomada por ex-deputados da Assembleia eleitos em 2015 que continua a exercer paralelamente e simbolicamente, apesar de seu mandato ter terminado em 2021. Maduro recuperou o poder da Assembleia Nacional.

Os partidos que votaram a favor da eliminação do período interino propõem a criação de uma comissão encarregada de administrar o patrimônio do Estado da Venezuela no exterior que ainda estão nas mãos da oposição com reuniões ad hoc do Banco Central da Venezuela e a estatal petrolífera PDVSA, para manter assim o controle da Citgo - refinaria com base em Houston (EUA) anteriormente controlada pelo governo Maduro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O Tribunal Constitucional da Bolívia aprovou nesta quarta-feira (15) a ampliação do mandato dos integrantes do governo interino de Jeanine Áñez e também dos atuais membros do Congresso até maio, quando o país volta às urnas para refazer a eleição de outubro do ano passado.

O pleito, apontado como fraudulento, reelegeu Evo Morales, que renunciou e fugiu do país. Tanto a eleição dele quanto dos parlamentares que tomariam posse a partir do dia 22 foi anulada. (Com agências internacionais).

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O senador Humberto Costa (PT) afirmou que a equipe econômica do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) já teria assumido “que vai aumentar impostos”, a exemplo, segundo ele, da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide). O petista pontuou também que a gestão pretende cortar benefícios sociais de 30 mil beneficiários do Bolsa Família.

Sob a análise de Humberto, depois de fazer uma série de anúncios que aumentarão o déficit de 2016 e compromete também o déficit de 2017, “Temer deve anunciar medidas impopulares”.

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“Esse presidente sem voto e sua equipe realmente estão completamente perdidos na área da economia. Depois de receber um cheque em branco do Congresso Nacional quase dobrando o déficit de 2016, autorizou uma série de gastos que prejudicam o orçamento da União. Agora vem falar em aumentar impostos e cortar benefícios sociais dos que mais precisam”, cravou.

De acordo com o senador pernambucano, Temer já teria declarado que se o impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (PT) for efetivado, vai anunciar “um pacote de medidas impopulares” após assumir de vez o cargo de presidente. Para conseguir isso, Humberto Costa disse que Temer “vem trabalhando nos bastidores para conseguir votos no Senado”. 

Humberto Costa salientou que Temer teria autorizado R$ 669 milhões em emendas parlamentares e já surgiram rumores que “ele vem prometendo a parlamentares recursos para obras inacabadas nos estados”.

“É engraçada a matemática do presidente sem voto. Dinheiro para emendas parlamentares e terminar obras “escolhidas” por conveniência política tem, mas para não aumentar impostos e para dar continuidade a programas sociais importantes e também garantir os direitos dos trabalhadores ele não tem”, avaliou.

O senador Humberto Costa (PT) encarou as primeiras ações do governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), como “um desastre”. Para o petista, Temer “conseguiu em 24 horas retroceder 13 anos”, principalmente por extinguir os ministérios da Cultura, Direitos Humanos e da Igualdade Racial e tirar a autonomia da Controladoria Geral da União. 

“É um completo desastre. Um governo que já começa velho, que não tem respaldo e nem representatividade social. Falou-se tanto de combate à corrupção, mas ele fez exatamente o oposto. Tirou, por exemplo, a independência de um órgão como a Controladoria Geral da República, que sempre teve autonomia para investigar e combater a corrupção contra quem quer que fosse”, analisou o senador.

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Humberto também alertou sobre o risco de o peemedebista acabar com programas sociais e de alterar as leis trabalhistas. “Temer conseguiu reunir o que há de mais conservador na política e já ameaça as conquistas dos trabalhadores. O novo ministro do Desenvolvimento Social (Osmar Terra/PMDB) disse que o programa ‘não pode ser proposta de vida’ e esse é um dos projetos mais exitosos do País, que rendeu, inclusive, prêmios internacionais e ajudou a tirar da pobreza extrema milhares de pessoas. Isso sem falar de ameaças de mudanças nos direitos dos trabalhadores. Mas não vamos permitir um retrocesso desse no país”, garantiu o pernambucano.

Em vista disto, o ex-líder do governo no Senado defendeu que a mobilização contra a gestão de Temer seja permanente. “Vamos lutar em todas as frentes, ir às ruas, ocupar as redes, denunciar o golpe que está em marcha no país. Querem sem legitimidade e sem nenhum voto dar uma guinada à direita. Fazer um governo de homens brancos e ricos e governar para homens brancos e ricos e não podemos aceitar isso”, frisou. “A nossa luta e a nossa mobilização cresce a cada dia. Tenho certeza que após este período de afastamento, a presidente Dilma vai voltar para evitar mais retrocessos e implementar uma agenda positiva para o Brasil ”, complementou Humberto Costa.

O governo interino da Tailândia disse neste domingo (11) que reforçará a segurança para evitar confrontos que possam surgir entre os dois lados na escalada da crise política no país e alertou as pessoas para que se mantenham longe de locais de protesto para sua própria segurança.

O anúncio foi veiculado na televisão após manifestantes pró e contra o governo organizaram protestos concorrentes na capital tailandesa neste fim de semana. Os dois grupos ficaram a quilômetros de distância um do outro, mas preocupações com a violência aumentaram após de destituição da primeira-ministra do país, Yingluck Shinawatra, na semana passada.

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O funcionário das forças de segurança tailandesas, Tharit Pengdit, advertiu que, se o movimento antigoverno realizar uma tentativa de nomear um primeiro-ministro não eleito, isso pode despertar revolta entre os apoiadores do governo. Isso pode definitivamente "se espalhar para confrontos e, eventualmente, levar a uma guerra civil". O comentário ecoou uma declaração feita um dia antes pelo chefe do movimento pró-governo Camisas Vermelhas.

"É, portanto, necessário para o Capo (Centro de Administração de Paz e Ordem, na sigla em inglês) intensificar a aplicação da lei em um nível mais rigoroso para resolver os problemas que surgirão no futuro próximo", disse Tharit, um dos diretores do centro. "Estamos pedindo às pessoas para ficarem longe dos manifestantes e (...) para evitar os locais de protesto para sua própria segurança." Ele não especificou como ou onde a segurança seria reforçada.

Duas pessoas ficaram feridas na noite de sábado, quando agressores desconhecidos dispararam duas granadas contra a Casa de Governo, complexo de gabinete do primeiro-ministro, onde manifestantes antigoverno estavam acampados, disse o coronel de polícia Kamthorn Auicharoen. Funcionários saíram do complexo há meses devido aos protestos lançados contra Yingluck em novembro. Este foi o mais recente de uma série de ataques com granadas e tiros que deixaram centenas de feridos desde o início da crise política na Tailândia em novembro. Ambos os lados acusam o outro de orquestrar a violência.

Manifestantes antigoverno foram encorajados pela decisão do Tribunal Constitucional do país na quarta-feira de destituir Yingluck por nepotismo. Na sexta-feira, eles intensificaram seus esforços para derrubar o que resta da administração de Yingluck por meio de um cerco às estações de televisão e escritórios estatais e exigindo que legisladores os ajudem a instalar um primeiro-ministro não eleito para governar o país.

O gabinete de Yingluck nomeou o vice-premiê da Tailândia, Niwattumrong Boonsongpaisan, como primeiro-ministro em exercício, mas o líder do movimento de protesto antigoverno, Suthep Thaugsuban, disse no sábado que Niwattumrong "não detém a autoridade e o status para ser chefe do governo". Suthep pediu ao Senado para "rapidamente consultar os presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Constitucional, do Supremo Tribunal Administrativo e da Comissão Eleitoral para trabalhar para nomear o novo primeiro-ministro imediatamente". O Senado disse que vai realizar uma reunião informal na segunda-feira para discutir a crise. Fonte: Associated Press.

O presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, indicou nesta terça-feira o diplomata Marin Raikov para o posto de primeiro-ministro interino do país.

Raikov foi incumbido de organizar as eleições gerais no país, antecipadas para 12 de maio depois que o governo de centro-direita renunciou na esteira de uma onda de protestos contra a miséria, a corrupção e os altos preços dos serviços básicos à população.

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Plevneliev afirmou que o governo interino é composto de especialistas cuja principal missão será assegurar a estabilidade do país até as eleições. O presidente búlgaro informou ainda que o Parlamento será dissolvido na sexta-feira. A Bulgária é hoje o país mais pobre da União Europeia (UE). As informações são da Associated Press.

Os ministros integrantes do governo interino do Egito renunciaram nesta segunda-feira (21) em meio a uma nova onda de protestos que pede pressa na implementação de reformas democráticas no país. "O governo do primeiro-ministro Essam Sharaf apresentou sua renúncia ao Conselho Supremo das Forças Armadas", disse o porta-voz do gabinete interino, Mohammed Hegazy. A nota publicada pela agência oficial de informações diz que a Junta Militar, que comanda o país dsde a queda de Hosni Mubarak, ainda não aceitou a renúncia.

Mais de 20 pessoas já morreram e 1,8 mil ficaram feridas nos protestos que voltaram a encher a Praça Tahir, no centro do Cairo, epicentro das manifestações que resultaram na queda do regime de três décadas de Mubarak, em fevereiro.

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Os ativistas, a maioria ligado a grupos islâmicos, reclamam da demora na transferência de poder da Junta Militar aos civis. Eles também acusam os militares de planejarem incluir na futura Constituição do Egito um artigo que dê ao Exército a função de "guardião" da lei máxima do país. Na prática, o artigo abriria caminho para os militares darem a última palavra nas questões dos futuros governos.

A nota diz que "devido às circunstâncias difíceis pelas quais o país está passando, o governo (interino) vai continuar trabalhando".

Os ativistas também querem a antecipação da eleição presidencial para abril de 2012. A Junta Militar chegou a propor que o pleito ocorresse no início de 2013.

Hoje manifestantes armaram barricadas e voltaram a atacar as forças de segurança com pedras e paus. O protesto foi reprimido com bombas de gás e balas de borracha.

O presidente da Grécia, Karolos Papoulias, confirmou hoje, em comunicado, que o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos foi nomeado primeiro-ministro do país. Segundo o comunicado, o novo governo será empossado amanhã, às 10h (horário de Brasília).

O comunicado diz que o novo governo será responsável por aprovar o recente plano de resgate de 130 bilhões de euros oferecido ao país e implementar decisões relevantes. As informações são da Dow Jones.

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