"Maciel faz muita falta em Brasília", diz Coutinho
O ex-governador de Pernambuco será homenageado, na próxima quarta (15), às 9h, na Câmara dos Deputados. O requerimento foi do deputado Augusto Coutinho
Os 50 anos de vida pública do ex-vice-presidente do Brasil Marco Maciel completados em 2016 será, novamente, lembrado em uma sessão solene que acontecerá, na próxima quarta-feira (15), na Câmara dos Deputados. Marco Maciel também exerceu os cargos de ministro de estado, governador de Pernambuco, senador, além de deputado na esfera estadual e federal. Ele é membro das Academias Pernambucana e Brasileira de Letras.
O requerimento para prestar a homenagem foi do deputado federal Augusto Coutinho (SD). O parlamentar declarou que Maciel é uma referencia moral e ética. “Marco Maciel é uma das maiores figuras públicas do Brasil e que faz muita falta no convívio diário em Brasília. Ele merece o reconhecimento por todos os serviços que prestou ao estado e ao Brasil em 50 anos de vida pública”.
Coutinho ainda o definiu como um político ficha limpa. “Exímio articulador e gestor público, que participou de importantes momentos da vida pública brasileira", acrescentou. Durante a solenidade, será exibido o documentário "Marco Maciel - A Política do Diálogo".
Em agosto de 2016, a esposa de Marco Maciel, Anna Maciel, participou de uma homenagem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na ocasião, ela disse que era importante que as futuras gerações soubessem o que aconteceu no país e a luta que cada uma desempenhou.
Anna também falou sobre a doença do ex-senador, o Mal de Alzheimer. Ela disse que, apesar do estado progressivo de esquecimento, Maciel não se esquece de Pernambuco. “O nível de cognição vai se deteriorando a cada dia, mas, por incrível que pareça, por mais que ele esqueça das coisas, ele não esquece de Pernambuco. Ele sempre está querendo vir pra cá”, chegou a dizer.
Também presente no evento promovido pela Alepe, a deputada estadual Priscila Krause declarou que Maciel tinha nascido em “berço político”, o que teria contribuído para construir uma trajetória política sólida. “Ele jamais destruiu pontes”, frisou.