“É deprimente a facilidade que um jovem cai nas drogas”

A afirmação é do deputado federal Eduardo da Fonte (PP). Ele disse também que “como pai” essa é uma das maiores preocupações que tem diariamente

por Taciana Carvalho ter, 27/06/2017 - 11:57
Chico Peixoto/LeiaJáImagens Da Fonte ressaltou que é necessário as autoridades discutir para encaminhar uma solução a questão Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Na semana em que o Recife mobiliza diversas ações para marcar o Dia Internacional de Combate às Drogas, o deputado estadual Eduardo da Fonte (PP) em evento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa segunda-feira (26), lamentou o contexto atual que insere cada vez mais pessoas nas drogas. “É uma situação, digamos assim, deprimente em relação a facilidade que é hoje para um jovem cair e passar a usar drogas”.

O deputado, em sua explanação falou sobre o depoimento de uma mãe que “perdeu o filho para o crack”. “Como pai, nos emocionamos bastante não apenas porque não conseguimos ter êxito no tratamento do filho da senhora, mas a preocupação que a senhora tem com os filhos de outras mães, que se encontram na mesma situação. Digo a senhora, humildemente, como pai, que essa é uma das preocupações que tenho todos os dias não só com o meu filho, mas também com os filhos das outras pessoas”, declarou. 

Da Fonte ressaltou que é necessário as autoridades discutir para encaminhar uma solução. “Para que a gente possa fazer um mutirão e possamos dar resultados importantes na vida das pessoas. Gostaria de agradecer a Deus essa oportunidade e a cada um de vocês e dizer que essa é uma luta muito dura, uma luta muito difícil, mas que nós precisamos nos unir para que a gente possa continuar enfrentando”, discursou. 

Ele também disse que é preciso ver quais são as perspectivas dos ex-usuários de drogas. “É uma preocupação muito grande que vou aqui reunir para que a gente também possa levar ao ministro da Justiça, da Saúde, ao presidente da República e ao governador do estado de Pernambuco porque esse é o nosso papel: discutirmos também as perspectivas daqueles jovens que se recuperam e qual a perspectiva que eles têm depois para voltar ao convívio da sociedade. Isso é importante”, acrescentou. 

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