Foi uma execução,diz Boulos sobre vereadora assassinada

O pré-candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL) garantiu que a morte de Marielle foi “um crime político”

por Taciana Carvalho qui, 15/03/2018 - 16:21
Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas

A morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson tem gerado grande comoção e repercussão nesta quinta-feira (15). O pré-candidato a presidente do Brasil, Guilherme Boulos (PSOL), também falou sobre o assunto afirmando que não há dúvidas de que foi uma execução e ressaltou que o momento é de muita dor “para quem luta”. 

“Dor ainda maior para quem conheceu Marielle. Imagino a de quem convivia diariamente com ela. Uma guerreira que deixará saudades. E deixará também inspiração. Não há dúvidas de que foi uma execução, um crime político”, declarou o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).

Boulos falou que Marielle fazia da denúncia a execuções, como a da qual foi vítima, “o centro da sua valorosa militância”. “Os tiros que mataram Marielle e Anderson não podem ser esquecidos. Não podemos nos acovardar, não irão nos intimidar. Devemos nos encher de coragem para levar adiante a luta dela, a nossa luta”. 

Ele exigiu por justiça. “Não descansaremos enquanto não tivermos a resposta de quem matou Marielle. Isso não a trás de volta, mas mantém acesa a chama da sua luta. Marielle, guerreira, honraremos sua caminhada”, prometeu. 

A vereadora foi morta, na noite dessa quarta-feira (14), quando voltava de um evento sobre mulheres negras, na Lapa, no Rio de Janeiro. O motorista que a levava também foi morto. O crime ocorre poucos dias após Marielle denunciar, junto com o coletivo Papo Reto, a ação truculenta de policiais na Favela do Acari, Zona Norte do Rio, onde dois jovens foram mortos. 

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