Meirelles encomendou pesquisas para aferir sua candidatura

Cotado para ser candidato a presidente da República, ministro da Fazenda desembarcou no Recife nesta quarta-feira

por Giselly Santos qua, 28/03/2018 - 16:09
Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens

Cotado para concorrer à Presidência da República, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, disse, nesta quarta-feira (28), que encomendou pesquisas de intenções de votos para aferir a sua popularidade, o que os eleitores esperam do novo presidente e as preferências diante da sua eventual candidatura. O auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) vai analisar os resultados no início da próxima semana e, no dia 3 de abril, se filiará ao MDB, deixando o PSD. Na legenda emedebista, ele está mais próximo da disputa e vem descartando a possibilidade de ser vice de Temer.

"Estou concluindo pesquisas, vou analisar durante o fim de semana, e estaremos conversando com o presidente Temer para chegar a melhor conclusão : se eu serei de fato o candidato ou ele", salientou, durante uma palestra no Recife sobre as conquistas econômicas do país e os desafios para 2018, para uma plateia com cerca de 150 membros do Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (Lide-PE). "O que quero é que o Brasil tenha condições de fazer boas escolhas e tenha a possibilidade de ter uma boa gestão e continuidade de crescimento", completou.

Ao avaliar a conjuntura e se dispor para presidir o país, Meirelles disse que tem "uma responsabilidade grande" com o Brasil depois de ter chegado ao patamar empresarial que ele sempre almejava. O ainda ministro também salientou que a possível disputa também depende de condições eleitorais.

Henrique Meirelles também negou que tenha se criado um mal estar entre ele e o presidente Michel Temer diante do pleito. "Caso Temer também decida ser candidato vamos conversar para entrar em consenso e ver o melhor para o país. Não tem mal estar", garantiu, deixando claro que a agenda no Estado não foi para pedir o apoio do empresariado local. 

Durante a palestra, o titular da Fazenda fez um apanhado das ações da sua gestão, salientando que a recessão do país acabou e o Brasil não terá mais crises periódicas graças a aprovação do teto de gastos públicos, capitaneado por ele. 

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