Rocha fala sobre comparação com Bolsonaro e o alfineta

“Eu não acredito que ele represente a fórmula de prosperidade econômica que é a liberdade econômica”, disse o dono da Riachuelo e pré-candidato a presidente do Brasil

por Taciana Carvalho seg, 23/04/2018 - 20:15
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

O dono da Riachuelo, o pré-candidato a presidente do Brasil Flávio Rocha (PRB), falou sobre uma comparação feita entre ele e os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSC) e João Amôedo (NOVO). O empresário disse que respeita os dois, porém que não observa características parecidas com eles. 

“Eu acho que tenho muito pouco a ver com os dois, apesar de respeitá-los, mas eu saí da minha cadeira empresarial no melhor momento da minha vida empresarial quando estava comemorando o meu melhor ano da história da minha empresa por falta de ter em quem votar”, disse. 

Rocha falou que Bolsonaro radicaliza alguns temas relacionados basicamente a segurança. “Eu não acredito que ele represente a formula de prosperidade econômica que é a liberdade econômica”, alfinetou. Por sua vez, o dono na Riachuelo falou que Amôedo apresenta apenas o discurso econômico. “Eu acho que o discurso econômico é importante para recolocar o país na prosperidade, mas não é o que vai ganhar a eleição porque o que está tocando o coração do eleitor é a indignação com relação a inversão de valores”. 

Segundo ele, é essa inversão de valores que está gerando os piores escândalos de corrupção no Brasil e que gerou um aumento de 300% na criminalidade. “O povo está clamando um candidato que una o liberalismo econômico com a liberdade econômica, que é o único caminho para a prosperidade. Não existe outro caminho senão o talento individual, a livre iniciativa para gerar riqueza e prosperidade. Tem que ter também uma indignação com esse período de inversão de valores que aconteceu no nosso país e na nossa política”.

Flávio Rocha garantiu que representa essa demanda do povo no sentido de deixar esse “período ruim” da economia e da política no passado. “Eu represento não o empresário, não esse ou aquele setor. O nosso projeto político representa é quem produz e quem produz são os 98% da população brasileira que sua a camisa, que acorda cedo de manhã, que batalha e que gera riquezas, empregos, que pagam impostos e que bancam essa verdadeira farra estatal com o dinheiro público. Temos que combater a parasitagem”. 

 

O empresário anda falou que não adianta apenas prender os corruptos. “Isso é importante, é o fim da impunidade, mas o final o combate duradouro e sustentável conta a corrupção, que é eliminar esse estado apetitoso e tirar essas estatais ineficientes e colocar onde deve estar que é na saúde, educação, na justiça e na polícia”. 

 

 

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