Disforia de gênero é problema da mente, diz Aimée Carvalho

Vereadora do Recife criticou a Defensoria Pública de Pernambuco por recomendar que as escolas respeitem a identidade de gênero autopercebida pelos alunos no uso do nome social, banheiros, uniformes ou outros elementos de identificação

por Giselly Santos qua, 23/05/2018 - 09:58
Câmara do Recife/Divulgação A medida, para a vereadora, expõe crianças e adolescentes a uma ideologia que trata de forma irrelevante os dados biológicos Câmara do Recife/Divulgação

A vereadora do Recife, Aimée Carvalho (PSB), afirmou que o Estado está desrespeitando a autoridades dos pais na criação dos filhos ao recomendar que a Secretaria de Educação assegure respeito à identidade de gênero autopercebida pelos alunos da rede básica de ensino. A recomendação foi feita pela Defensoria Pública de Pernambuco no último dia 17. 

A medida, para a vereadora, expõe crianças e adolescentes “a uma ideologia que trata de forma irrelevante os dados biológicos e psíquicos naturais na construção da identidade do ser humano”. Sob a ótica de Aimée, o assunto “não cabe ao Estado” e nem “as escolas”. 

“Existe um processo de usurpação da autoridade dos pais em matéria da educação dos seus filhos, principalmente em temas de moral e sexualidade, já que todas as crianças são submetidas à influência da ideologia, muitas vezes sem o conhecimento e o consentimento dos pais. Uma verdadeira violência às famílias”, declarou a vereadora. 

“As pessoas que dizem sentir-se como se fossem do sexo oposto ou sentir-se em algum ponto intermediário ou alguma outra categoria não formam um terceiro sexo. Elas continuam homens ou mulheres, em termos biológicos. A disforia de gênero é um problema que está na mente, não no corpo”, completou  Aimée Carvalho.

Além da utilização do nome social, a Defensoria Pública também recomendou que o uso dos banheiros, uniformes e qualquer elemento de identificação seja de acordo com a identidade de gênero autopercebida. 

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