João Paulo relembra quando Obama chamou Lula de ‘o cara’
“O Brasil foi respeitado ao ponto do próprio Obama, presidente dos Estados Unidos, dizer que Lula ‘era o cara’”, disse o ex-prefeito do Recife
Se o ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB) não minimizou nas críticas ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) o chamando de “inconsequente e irresponsável”, durante ato no centro do Recife em apoio ao presidenciável Fernando Haddad (PT), por sua vez não faltaram elogios ao ex-presidente Lula. O deputado estadual eleito chegou a dizer que ninguém pode negar o que o líder do PT fez pelos brasileiros.
A declaração aconteceu quando João Paulo alertava para um “cenário terrível” que estar por vir com a possibilidade de Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenções de voto, vença o pleito. “Se vislumbra um cenário terrível porque ninguém pode negar as grandes conquistas trazidas para o povo brasileiro, em particular para o Nordeste e Pernambuco, com o nosso ex-presidente Lula".
O ex-prefeito falou que Lula levou a nação a ser reconhecida internacionalmente. “O Brasil foi respeitado ao ponto do próprio Obama, presidente dos Estados Unidos, dizer que Lula ‘era o cara’ porque Lula se tornou a maior liderança do povo brasileiro, a maior liderança da América latina, aquele que tirou 40 milhões de pessoas da condição de miseráveis, que colocou o povo brasileiro consumindo”, continuou elogiando.
Barack Obama fez o elogio a Lula no ano de 2009 quando o encontrou, na época em que era presidente do Brasil, durante almoço que fez parte de um encontro de líderes do G20. Na ocasião, Obama também falou que o petista era “o político mais popular do mundo”.
João Paulo, além de Bolsonaro, também criticou o governo Temer. “Que iludiu a nação brasileira prometendo que ia haver emprego, desenvolvimento, combater a corrupção. E o que nós estamos vendo hoje no nosso Brasil? O nosso povo desempregado, a nossa juventude sem perspectiva de vida, estamos vendo todas as políticas sociais e a falta de política de habitação”, lamentou.
Durante o ato, ele ainda falou que Haddad era a única alternativa para “derrubar” um projeto o qual chamou de “neofascista e conservador” em referência ao capitão da reserva. “Depois não poderemos dizer que votamos enganado”, alertou.