João da Costa: Bolsonaro implanta indústria da morte

O vereador petista lamentou últimas medidas do Governo Federal, além de pontual a atual situação de empregabilidade no Brasil

qui, 09/05/2019 - 15:45
Reprodução/Facebook/João da Costa João da Costa comentou alguns dados do crescimento do desemprego Reprodução/Facebook/João da Costa

O vereador João da Costa (PT) externou sua preocupação com o aumento do desemprego no Brasil durante reunião ordinária da Câmara Municipal do Recife dessa quarta-feira (8). “O aumento é vertiginoso e é sentido a cada dia nas ruas da cidade, nos bairros onde a gente visita. Essa verdadeira chaga social tem colocado milhares de famílias brasileiras em desespero", disse.

João da Costa comentou alguns dados do crescimento do desemprego. “Muitos dos que estão desempregados, apostaram que, fazendo a mudança que eles achavam que iriam fazer, as coisas poderiam melhorar no país. O desemprego no Brasil de janeiro até abril deste ano cresceu 10%. São mais de 13% das famílias sem emprego. De cada 100 trabalhadores, 25 tem que trabalhar no subemprego, ou seja, fazer bico. Quais foram as medidas do governo para tentar enfrentar essa situação dramática vivida por milhares de famílias?”, questionou.

O parlamentar criticou atitudes do atual governo. “O governo Bolsonaro com a sua lógica de destruir tudo o que foi feito no Brasil nos últimos anos, acabou com o programa Mais Médicos, e hoje milhares de brasileiros estão sem médicos. Está acabando com as Farmácias Populares e já está faltando remédios essenciais. Pessoas que dependem de remédios que só o Ministério da Saúde fornece, estão ficando sem eles. Ele colocou em risco todo o investimento feito em saúde pelos governos do PT. e em junho encerrará o programa Minha Casa Minha Vida”, lamentou João da Costa.

Preocupado, o vereador também recriminou a edição do decreto para que possa permitir a liberação de armas para políticos, advogados e jornalistas. “Bolsonaro está implantando a indústria da morte. Vereador pode pegar uma arma. Imagina a gente aqui fazendo um debate e algum vereador decide resolver as coisas com a arma na cintura?”, finalizou.

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