Túlio demonstrou tristeza ao retirar a postulação Arthur Souza/LeiaJáImagens

O presidente municipal do PDT e deputado federal Túlio Gadêlha anunciou, nesta sexta-feira (11), a retirada da sua pré-candidatura ao comando da Prefeitura do Recife. O partido agora, de acordo com Gadêlha, vai endossar o palanque do PSB, que concorrerá ao cargo com o também deputado federal João Campos. 

O anúncio foi feito durante uma entrevista coletiva no início da tarde de hoje, na Be.Work Escritórios Compartilhados, em Casa Forte, na Zona Norte do Recife. O PDT deve indicar um nome para ocupar a vice na chapa de João, que será confirmado apenas na convenção municipal marcada para a próxima quarta-feira (16).

O deputado toma a decisão após uma série de conversas internas sobre a estratégia eleitoral do PDT na capital pernambucana e a visita do presidente nacional, Carlos Lupi, no último dia 31. Durante a passagem pelo Estado, Lupi chegou a ir à mesa com Túlio e a ex-vereadora Isabella de Roldão, também pré-candidata a prefeita. Além do governador Paulo Câmara e do prefeito Geraldo Julio, ambos do PSB.

Segundo Túlio, a desistência do PDT em disputar a Prefeitura do Recife acontece depois que Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, advertiu que retiraria o apoio pessebista ao PDT na disputa de 40 municípios do Brasil, com mais de 200 mil eleitores. 

"O presidente Carlos Lupi pediu compreensão da direção municipal do PDT (no Recife). Depois de mais de três horas de reunião, chegamos a definição que o grupo vai indicar o nome do enfermeiro Rodrigo Patriota para compor a chapa majoritária da cidade do Recife (do PSB)", explicou o deputado federal.

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Rodrigo é enfermeiro do Hospital da Restauração há 15 anos e estava como pré-candidato do PDT para concorrer a uma vaga de vereador do Recife. O nome de Rodrigo ainda precisa ser validado pelo partido em convenção que será realizada no dia 16 de setembro.

"Esse não é um nome que vai chegar sorrindo e dando tapinhas nas costas. Inclusive, eu acho que cabe ao PSB fazer uma autocrítica, coisa que o PT não fez em 2018", observou. 

*Com informações de Jameson Ramos