Tabata entra com queixa-crime contra Eduardo por difamação

Filho do presidente disse que projeto para distribuições de absorventes, de autoria da socialista, foi feito para "atender ao lobby de Paulo Lemann", que seria associado à indústria

por Vitória Silva ter, 26/10/2021 - 11:46
Reprodução/Instagram Tabata Amaral, deputada federal pelo PSB-SP Reprodução/Instagram

Uma queixa-crime emitida pela deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) circula desde essa segunda-feira (25) na Suprema Corte. O documento tem argumentação contra o também deputado Eduardo Bolsonaro, segundo O Globo, pelo crime de difamação, por comentários feitos pelo parlamentar sobre um projeto, de autoria da socialista, que concede absorventes gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade.

Segundo Eduardo, Tabata estaria agindo para “atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann", empresário associado à empresa Procter & Gamble, conhecida como P&G, uma multinacional voltada à produção de bens de consumo, como absorventes higiênicos.

A deputada afirma que as informações divulgadas nas publicações não são verdadeiras e que Eduardo "compartilhou uma fake news para desprestigiar, de forma sórdida, sua adversária política". Ela também afirmou que Lemann não tem qualquer relação com P&G e que ela não tem qualquer relação com Lemann.

"Por essas razões, patente que o querelado compartilhou mensagens objetivando violar a honra objetiva de Tabata Amaral, através de desgaste de sua reputação", diz a defesa da deputada. O caso está com o ministro Dias Toffoli.

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