Sergio Moro condena aprovação da PEC dos Precatórios

O ex-ministro do Governo Bolsonaro publicou fotos de postos de gasolina com os preços dos combustíveis para cobrar por responsabilidade fiscal

qui, 04/11/2021 - 08:29
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O ex-juiz Sergio Moro quando fazia parte do Governo Federal Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

De volta ao centro do debate político como pré-candidato à Presidência em 2022, nessa quarta-feira (3), o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (sem partido), Sergio Moro, condenou a aprovação do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios na Câmara. De volta ao Brasil após uma temporada nos Estados Unidos, o ex-juiz começou a movimentar as redes sociais com opiniões sobre a gestão federal.

Depois de se mobilizar para ultrapassar o limite de contas do Governo imposto pelo teto de gastos, a base aliada ao presidente se manteve em negociação nos últimos dias para atrair votos ao que foi denominado por críticos como "PEC do calote".



Em pleno ano eleitoral, a medida abre R$ 91,6 bilhões no Orçamento para custear o novo Bolsa Família, modificado por Bolsonaro para 'Auxílio Brasil' e outros gastos.

Caso passe na segunda votação da Câmara e receba o aval do Senado, as dívidas do Governo Federal com contribuintes, empresas e Estados não terão prazo para serem quitadas.

Já em aparente atividade de pré-campanha, o ex-juiz Sergio Moro se mostrou contra a PEC desenvolvida pelo seu antigo grupo político e destacou a falta de responsabilidade fiscal.

"Aumentar o Auxílio Brasil e o Bolsa Familia é ótimo. Furar o teto de gastos, aumentar os juros e a inflação, dar calote em professores, tudo isso é péssimo. É preciso ter responsabilidade fiscal", publicou o nome defendido pelo Podemos para à disputa de 2022.

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