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A brasileira Patrícia Lélis, de 29 anos, está sendo procurada pelo Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) por suposto golpe milionário ao se passar por advogada especializada em imigração no país. Natural de Brasília, mas sediada em Washington D.C, capital americana, a mulher é suspeita de lesar seus clientes em cerca de US$ 700 mil (aproximadamente R$ 3,4 milhões). No Brasil, ela acumula polêmicas envolvendo políticos e construiu uma imagem na internet após deixar o bolsonarismo e se tornar uma ativista de esquerda. 

A brasiliense é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Respectivamente, as penas máximas para esses delitos são de 20 anos, 10 anos e dois anos de reclusão. No perfil do FBI no X (antigo Twitter), o departamento pede informações do paradeiro da suspeita. Na mesma rede social, ela reconhece ser procurada pelo órgão e se diz “vítima” de perseguição por parte do governo americano. 

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Os supostos crimes teriam ocorrido a partir de 2021. Segundo o texto, Lélis prometia que os vistos seriam emitidos com base no programa EB-5, que proporciona residência permanente legal e possível cidadania a um cidadão estrangeiro que invista “fundos substanciais” em empresas que gerem empregos nos Estados Unidos. 

A jornada de Patrícia até uma vida, de certa forma, pública, envolve falsas acusações a deputados, um suposto relacionamento com o Bolsonaro “Zero Três”, além de expulsão do Partido dos Trabalhadores (PT) e candidaturas políticas sem sucesso.  

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Tradução, do inglês: “Cidadã brasileira indiciada por acusações de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado por supostamente se passar por advogada de imigração para fraudar clientes. Até 12 de janeiro de 2024, a ré, Patrícia De Oliveira Souza Lelis Bolin, não se encontra sob prisão preventiva. Se você tiver informações sobre o paradeiro dela, ligue para FBIWFO no número 202-278-2000 ou no escritório local”. 

Perfil de Patrícia Lélis 

Não está claro como Patrícia de Oliveira Souza Lélis Boldin, de 29 anos, passou a circular entre os políticos de Brasília, mas ela se tornou conhecida nacionalmente, em 2016, após acusar e denunciar o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP, à época, no PSC) pelos “crimes de estupro, lesões corporais, sequestro, cárcere privado, ameaça e corrupção de testemunha”. O processo foi arquivado em 2018. Apesar do arquivamento, Lélis nunca alterou sua versão. Em agosto do ano passado, ela voltou a falar sobre o suposto crime de Feliciano.  

“Eu fui estuprada e agredida por Marco Feliciano. Todos do partido PSC sabiam e tentaram me silenciar, inclusive Eduardo Bolsonaro que hoje na CPMI dos atos antidemocráticos usou do meu nome para tentar defender Feliciano. Eu não fui a única vítima”, escreveu em uma publicação no Instagram. 

A menção ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro (PL), revela a segunda grande polêmica envolvendo Lélis no Brasil. Segundo ela, os dois namoraram, em meados de 2017. Apesar do parlamentar ter negado que ambos tenham se relacionado, uma investigação policial feita em desfavor do deputado – e que se provou infundada posteriormente – revelou que a jornalista e o “zero três” possuíam, sim, um relacionamento. Na internet, os dois têm fotos juntos. 

Lélis acusou o parlamentar de ameaçá-la após uma troca de ofensas públicas em 2017. Na ocasião, ela afirmou que ele a teria chamado de "otária" e prometido "acabar com a sua vida" caso a discussão continuasse. Ela também é a responsável pelo apelido “bananinha”, atribuído de forma ofensiva a Eduardo. 

Mitomania 

Em 2016, a Polícia Civil de São Paulo revelou, baseada em laudo de psicóloga, que Patrícia Lelis, à época com 22 anos, é “mitomaníaca”. Ou seja, sofre de um transtorno de personalidade que faz com que a pessoa minta compulsivamente. No período, Lélis era estudante de jornalismo e recém indiciada pela polícia de SP por denunciação caluniosa e extorsão. A acusação era contra um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano, por sequestro e cárcere privado. 

Alinhamento à esquerda 

Após as polêmicas junto a seus ex-aliados na direita, Patrícia Lélis migrou completamente de espectro político e passou a criar uma personalidade nos círculos sociais da esquerda brasileira. Ainda em 2017, Lélis pediu desculpas a Lula “por ter ido às ruas e ter sido a favor de um golpe”. Em seu perfil no Facebook, publicou fotos ao lado do petista. 

Lélis concorreu em 2018 ao cargo de deputada federal pelo Pros, mas não foi eleita. Pouco depois, se mudou para os Estados Unidos, para viver no Texas, e recentemente estava sediada em Washington. A jornalista se filiou ao PT, mas foi expulsa da legenda em 2021 depois de ter feito uma declaração considerada transfóbica. Atualmente, ela possui 463 mil seguidores no Instagram e se dedica a comentar assuntos de política. A jornalista se considera ex-petista, mas apoia parcialmente o Governo Lula e se coloca como ativista de esquerda. 

 

E parece que a batata de Felipe Becari segue assando! Logo depois de ser acusado de usar o dinheiro de seu instituto para comprar o anel de noivado de Carla Diaz e a viagem do casal à Itália, o deputado federal está sendo cobrado por dar calote em abrigo de animais.

De acordo com o jornal Metrópoles, em 2020, Becari assumiu uma ONG ligada à causa animal. Inclusive, o noivo de Carla Diaz vive publicando nas redes sociais vídeos em que surge resgatando cachorros, e o perfil do Instituto Elpa (Eu Luto Pelos Animais) está registado na biografia de Instagram. Mas parece que as coisas não estão tão boas assim.

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Isso porque ele foi cobrado na Justiça por suposto calote em abrigo onde levava os cães resgatados, em Cotia, São Paulo. A ação foi aberta pela empresa Chácara dos Cães Adote Ltda, que, segundo o veículo, afirmou ter sido contratada por Felipe em dezembro de 2020 como hospedagem temporária dos animais, incluindo alimentação e primeiros socorros. Contudo, o noivo da atriz atrasou os pagamentos até parar de pagar complemente as mensalidades, totalizando a dívida de 20 mil reais.

Eita!

O sonho milionário da Mega da Virada se tornou um pesadelo para um grupo de apostadores de São José da Bela Vista, no interior de São Paulo. A cidade foi uma das cinco que registraram apostas que acertaram a sena, cujo prêmio foi de R$ 108,3 milhões cada. Segundo um dos participantes, o jogo fazia parte de um bolão de 44 pessoas, organizado por um homem que abordou os apostadores pelo WhatsApp e recolheu R$ 30 de cada um para a aposta. No entanto, apenas nove apostadores receberam cerca de R$ 12 milhões cada.

Ao saber que não receberia o prêmio, um dos participantes do bolão, que prefere não se identificar, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de São José da Bela Vista. Segundo ele, a justificativa do organizador do bolão é de que o dinheiro recolhido dos apostadores foi utilizado para fazer duas apostas diferentes e somente uma delas, com nove cotas, ou seja, nove participantes, foi a vencedora. No entanto, ninguém teria sido avisado de que se tratava de duas apostas diferentes. O valor de contribuição teria sido o mesmo para todos.

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"Me senti lesado e decepcionado, pois contribui com meu dinheiro para participar do bolão vencedor. Estou ficando doente com essa situação", disse o apostador ao Estadão. Segundo ele, os participantes têm áudios e comprovantes dos pagamentos, mas não receberam comprovante da aposta feita, pois confiaram na boa-fé do organizador.

Para o advogado Mario Bassi, que representa dez apostadores, é evidente que o organizador do bolão agiu de má-fé. "Ele fala 'vamos participar do bolão com a gente, você faz o pagamento de um valor e vai estar automaticamente participando'. Dessa forma, individualmente, ele fazia a conexão com essas pessoas e ia arrecadando os valores para fazer o bolão", diz.

"Assim que saíram os números sorteados e foi divulgado que havia um vencedor em São José da Bela Vista, os apostadores descobriram que o vencedor era o organizador do bolão e foram atrás dele para saber do recebimento do prêmio, já que ele tinha o comprovante da aposta. No primeiro momento, ele disse que acertaria o prêmio entre todos. Depois, começou a se esquivar e parou de responder", complementa.

Bassi reúne documentos para a ação judicial. A expectativa é de que a Justiça bloqueie os prêmios das apostas até que o caso seja julgado, diz o advogado. A reportagem procurou a defesa do organizador do bolão, mas não conseguiu contato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O advogado do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), Luis Felipe Cunha, acusou o Podemos de dar calote nele e em outros associados quando o ex-ministro da Justiça ainda era filiado ao partido. Cunha e os outros funcionários teriam trabalhado na pré-campanha presidencial de Moro. A informação é da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

De acordo com a reportagem, o advogado confirmou que uma de suas empresas, a "Bella Ciao Consultoria", fechou um contrato com a Fundação Podemos para elaborar o plano de governo do ex-juiz da Lava Jato. O valor mensal acordado para o serviço foi de R$ 30 mil.

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Cunha relatou que o contrato foi fechado em dezembro do ano passado, mas "somente as duas primeiras parcelas referentes à prestação do serviço foram efetivamente quitadas". "Essa situação de inadimplência também afetou outros prestadores de serviço contratados pelo Podemos para atuar no período pré-eleitoral", disse o advogado à reportagem. Segundo ele, o publicitário de Moro, Pablo Nobel, também não recebeu pagamento por seus serviços.

De acordo com uma apuração da Veja, o Podemos gastou cerca de três milhões de reais com o projeto voltado a viabilizar a candidatura de Sérgio Moro à Presidência nas eleições de 2022. Além de pagar um salário de quase 22.000 reais ao ex-ministro, o partido também custeou viagens, hotéis, carros e seguranças usados por ele durante seus compromissos como pré-candidato.

A saída de Moro do partido foi uma surpresa para muitos filiados e gerou ressentimento entre os dirigentes da sigla.

Um grupo de seis deputados federais apresentou ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, 4, um mandado de segurança pedindo a anulação da votação que aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) dos precatórios na Câmara dos Deputados, abrindo espaço de R$ 91,6 bilhões no Orçamento de 2022 para o pagamento do Auxílio Brasil e outros gastos às vésperas da eleição presidencial.

Os parlamentarem apontam 'patentes desvios de finalidade' na votação, além de 'atropelo do devido processo legislativo'. "A inobservância do devido processo legal constitucional foi dolosa, na medida em que, não obstante repetidamente reclamada em plenário, foi votada a matéria, à revelia da constituição federal e das normas regimentais", sustentam.

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O documento é subscrito pelos deputados Alessandro Molon (PSB-RJ), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Joice Hasselmann (PSL-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP), Marcelo Freixo (PSB-RJ) e Vanderlei Macris (PSDB-SP). Os parlamentares sustentam que o mandado de segurança visa corrigir 'o evidente descumprimento aos preceitos constitucionais referentes às propostas de emendas constitucionais'.

As questões levantadas pelos deputados são as mesmas que a Ordem dos Advogados do Brasil apontam como descumprimentos do regimento interno da casa legislativa. Na manhã desta sexta-feira, 5, a entidade máxima da advocacia informou que está estudando 'possíveis ações legais' para suspender a votação que resultou na aprovação da PEC dos precatórios. "Não se pode alterar as regras por conveniência de momento para aprovar esta ou aquela matéria", afirmou em nota.

O primeiro ponto questionado, tanto pela OAB quanto pelos parlamentares, é o fato de o presidente da casa, Arthur Lira ter permitido a apresentação de emenda aglutinativa, sendo que, segundo os deputados, texto de tal natureza só poderia ser apresentado perante a Comissão especial, no prazo regimental, e com 171 assinaturas de apoiamento, o que não houve no caso.

Os deputados também contestam que parlamentares votaram remotamente, 'contrariando o Regimento Interno da Câmara dos Deputados e os próprios regulamentos internos'. O mandado de segurança impetrado no STF sustenta que 'de forma casuística e em patente desvio de finalidade', foi baixado um ato da Mesa Diretora da Câmara que permitiu a votação remota de parlamentares em missão oficial para a COP26, em Glasgow, na Escócia, para 'garantir o quórum necessário à aprovação1 da PEC'.

Os parlamentares pedem urgência na análise do pedido sob o argumento de que a votação em segundo turno da PEC está prevista para a próxima terça-feira, 9. Eles sustentam que, caso não haja a suspensão, o texto pode ser eventualmente considerado aprovado pela Câmara e seguir para o Senado, 'de forma manifestamente irregular'.

A votação da PEC no primeiro turno se deu na madrugada desta quinta-feira, 4, após dias de negociações, pressão sobre a oposição, promessas de emendas parlamentares. Lira trabalhou ao longo do dia pela vitória, inclusive tendo votado a favor do texto - o presidente da Câmara pode se abster das votações. A margem foi apertada, mas o governo Jair Bolsonaro conseguiu 312 votos favoráveis ao texto.

Como mostrou o Estadão, em busca de apoio para a PEC, o presidente acelerou a liberação de dinheiro a deputados na véspera da votação. Desde que texto chegou ao plenário da Câmara, o governo empenhou R$ 1,2 bilhão das chamadas emendas de relator-geral - o mecanismo do orçamento secreto.

Segundo relatos feitos aos repórteres Breno Pires e André Shalders, o valor oferecido por interlocutores do Palácio do Planalto pelo voto de cada parlamentar foi de até R$ 15 milhões. Quem coordenou as negociações foi o próprio presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL).

De volta ao centro do debate político como pré-candidato à Presidência em 2022, nessa quarta-feira (3), o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (sem partido), Sergio Moro, condenou a aprovação do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios na Câmara. De volta ao Brasil após uma temporada nos Estados Unidos, o ex-juiz começou a movimentar as redes sociais com opiniões sobre a gestão federal.

Depois de se mobilizar para ultrapassar o limite de contas do Governo imposto pelo teto de gastos, a base aliada ao presidente se manteve em negociação nos últimos dias para atrair votos ao que foi denominado por críticos como "PEC do calote".

Em pleno ano eleitoral, a medida abre R$ 91,6 bilhões no Orçamento para custear o novo Bolsa Família, modificado por Bolsonaro para 'Auxílio Brasil' e outros gastos.

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Caso passe na segunda votação da Câmara e receba o aval do Senado, as dívidas do Governo Federal com contribuintes, empresas e Estados não terão prazo para serem quitadas.

Já em aparente atividade de pré-campanha, o ex-juiz Sergio Moro se mostrou contra a PEC desenvolvida pelo seu antigo grupo político e destacou a falta de responsabilidade fiscal.

"Aumentar o Auxílio Brasil e o Bolsa Familia é ótimo. Furar o teto de gastos, aumentar os juros e a inflação, dar calote em professores, tudo isso é péssimo. É preciso ter responsabilidade fiscal", publicou o nome defendido pelo Podemos para à disputa de 2022.

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O governo brasileiro já acumula uma dívida de R$ 10,1 bilhões com organismos internacionais, mas o Orçamento só previu o pagamento de R$ 2,2 bilhões em 2021. Esse valor não cobre nem os compromissos de R$ 4,2 bilhões previstos para este ano. Mesmo assim, a verba deverá sofrer novos cortes, depois que o Ministério da Economia teve de passar a tesoura nas despesas para atender à demanda do Congresso Nacional por mais emendas parlamentares.

Além de prejudicar a imagem do Brasil no exterior, o não pagamento dos compromissos pode comprometer o voto do Brasil nessas organizações. Nos últimos anos, por exemplo, o Brasil vem aprovando créditos "no apagar das luzes" para conseguir pagar a sua cota na Organização das Nações Unidas (ONU) justamente para não perder o direito ao voto - o que cria embaraço para a candidatura do País para membro rotativo do Conselho de Segurança em 2022 e 2023.

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Já a dívida com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) é de cerca de R$ 500 milhões em plena pandemia, segundo apurou o Estadão.

O Tribunal de Contas da União (TCU) já alertou o governo para a diferença entre as obrigações de pagamentos e as dotações orçamentárias. Segundo dados obtidos pelo Estadão/Broadcast, o passivo até o final de 2020 estava em R$ 6 bilhões. Esses valores incluem também dívida com pagamento de cotas desses organismos internacionais. A dívida foi calculada com taxa de câmbio de R$ 5,48.

Em 2020, o governo deu calote nos organismos internacionais e não pagou as cotas para a integralização da parte do Brasil no capital do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a instituição financeira criada pelos cinco países do grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Novos cortes

O Ministério da Economia informou oficialmente que é "bastante provável" que novos cortes atinjam a dotação para pagamentos de organismos internacionais. Mas ponderou que a pasta ainda não tem informações sobre a magnitude de tais cortes. "Em caso de não haver crédito suplementar ao longo do ano, não será possível quitar os compromissos com organismos internacionais, uma vez que tais pagamentos estão condicionados à existência de previsão orçamentária e financeira."

Segundo a equipe econômica, o Orçamento 2021 contemplou R$ 658 milhões para o Banco do Brics, valor que, mesmo que não sofra cortes, permite saldar parcialmente o compromisso de 2020. O governo admite que só será possível efetuar qualquer pagamento até o limite previsto na lei orçamentária.

No ano passado, o governo não honrou o pagamento da penúltima parcela de US$ 292 milhões para o aporte de capital no Banco do Brics. Na virada de 2020 para 2021, também deixou de honrar pagamentos com seis organismos multilaterais. A fatura alcançou R$ 2,5 bilhões (US$ 462,29 milhões). Na lista do calote, além do Banco do Brics, estão o Banco de Desenvolvimento do Caribe; a Corporação Andina de Fomento (CAF); o BID Invest (braço do Banco Interamericano de Desenvolvimento); o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata; e a Associação Internacional de Desenvolvimento. O valor não foi pago porque os parlamentares alteraram o projeto, no final do ano, para aumentar recursos para obras.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o agravamento da pandemia e a demora de o governo definir a nova rodada de auxílio emergencial começam aparecer sinais de que um novo ciclo de alta da inadimplência do consumidor está a caminho. Cresceu neste início de ano o número de brasileiros que não conseguiram pagar dívidas em dia e honrar compromissos renegociados. Também aumentaram os créditos com pagamentos atrasados entre 15 dias e 90 dias. Esse atraso não é considerado como inadimplência pelos bancos, mas pode virar calote no futuro.

Os indícios de alta da inadimplência começam a ser identificados pelos birôs de crédito, depois da surpresa com esses indicadores em 2020. A postergação por até 180 dias da cobrança pelos bancos de créditos inadimplentes, a injeção de quase R$ 300 bilhões por conta do auxílio emergencial e os juros no piso histórico ajudaram na repactuação de dívidas. Tanto é que a inadimplência do consumidor com bancos ficou praticamente estável até fevereiro.

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No entanto, o sinal amarelo do risco de alta do calote começou a piscar a partir de março, com a piora da pandemia, que levou a maiores restrições ao funcionamento das atividades. Além disso, o novo auxílio emergencial, que começa a ser pago na quarta-feira, 7, será menor: tanto a cifra com o número de beneficiários. Também os juros básicos, que voltaram a subir no mês passado, podem atrapalhar as renegociações de dívidas. Isso sem falar no desemprego, que atingiu 14,2% em janeiro.

"A inadimplência está começando a 'desrepresar'", alerta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. O primeiro bimestre encerrou com 61,6 milhões de inadimplentes, segundo o birô. É um número um pouco maior que o de dezembro de 2020 (61,4 milhões).

Outro dado que aponta para essa direção, segundo Rabi, é o avanço da fatia da inadimplência bancária no total do calote neste início de ano. Quando as pessoas começam a ter dificuldades, primeiro elas atrasam as contas não bancárias, explica. Isso ocorreu entre setembro e dezembro, com a redução do valor do auxílio emergencial. "Se a dificuldade se mantém, mais ou menos em seis meses a inadimplência bancária começa a subir, e é o que está acontecendo agora", observa. Em fevereiro, a fatia da inadimplência bancária subiu quase dois pontos porcentuais ante dezembro.

Um indício importante de um novo ciclo de alta do calote é o aumento do índice de atraso pré-inadimplência. São prestações vencidas entre 15 dias e 90 dias. Em queda em 2020, o indicador voltou a subir no primeiro bimestre, aponta Flávio Calife, economista da Boa Vista. Ele alerta para o risco de que o atraso vire calote no 2º semestre.

Empresas de cobrança constataram que o brasileiro está com maior dificuldade de honrar compromissos repactuados. "Registramos no primeiro trimestre uma redução entre 20% a 30% nos pagamentos de dívidas renegociadas com os inadimplentes em relação ao último trimestre de 2020", diz Edemilson Motoda, presidente do Instituto Geoc, que reúne 18 grandes empresas de cobrança.

Os cobradores têm enfrentado mais obstáculos para fechar acordos. "Todo mundo está mais assustado com o recrudescimento da pandemia, com o desemprego e a ausência do auxílio neste início de ano e há a preocupação de que a inadimplência possa crescer", diz Motoda.

Pontual

Em 2020, os bancos renegociaram R$ 146,7 bilhões de dívidas, mais de 50% com pequenas empresas e consumidores, diz a Febraban. Rubens Sardenberg, economista-chefe da entidade, não vê no momento a implementação de um programa semelhante. "Não será tão generalizado, mas com renegociações pontuais." Frisa que a inadimplência teve comportamento razoável no 1º bimestre, reconhece que em março piorou e que pode subir.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tesouro Nacional teve de desembolsar R$ 13,3 bilhões no ano passado para honrar dívidas bancárias não pagas por Estados e municípios. O valor foi quase 60% superior aos R$ 8,35 bilhões gastos em 2019 para cobrir o calote dos governos regionais. Desde 2016, essa conta para a União - e, por tabela, para todos os contribuintes do País - já chega a quase R$ 33 bilhões.

De acordo com o Tesouro, 95% dos valores gastos pela União com o pagamento dessas dívidas no ano passado se referem a débitos de cinco Estados. O Rio de Janeiro liderou essa lista, com um calote de R$ 8,25 bilhões, seguido por Minas Gerais, com R$ 3,17 bilhões. Na sequência, aparecem os governos de Goiás (R$ 553 milhões), Pernambuco (R$ 355 milhões) e Maranhão (R$ 280 milhões).

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A depender da avaliação das contas dos governos regionais, a União concede garantia em empréstimos para que os contratos tenham juros mais baixos. Nos últimos anos, porém, a situação financeira dos Estados vem se deteriorando, comprometendo os pagamentos.

Como garantidora das operações de crédito, a União - representada pelo Tesouro Nacional - é comunicada pelos bancos e organismos internacionais de que parcelas de dívidas garantidas estão vencidas e não pagas. O governo federal, então, informa o governador ou prefeito que há atrasos no pagamento e, caso não haja quitação, a União paga os valores.

Em seguida, inicia o processo de recuperação desses valores pela execução das chamadas contragarantias. Na prática, o governo federal bloqueia os valores que repassaria em transferências para o Estado ou município caloteiro. Mas, dos R$ 13,3 bilhões honrados em 2020, o governo federal conseguiu recuperar até agora menos de R$ 1 bilhão. Em alguns casos, decisões judiciais impedem o bloqueio no repasse de verbas federais.

Cofre cheio

Os calotes ocorreram mesmo depois de projeto aprovado pelo Congresso ter dado um fôlego de R$ 125 bilhões a governadores e prefeitos por causa da pandemia. Desse total, metade foi de dinheiro novo para o caixa de Estados e municípios.

De acordo com cálculos feitos pelo economista do Insper Marcos Mendes, o pacote de socorro do governo federal deu uma folga de R$ 36,3 bilhões aos caixas estaduais e de R$ 23,9 bilhões aos cofres municipais, considerando a diferença entre a injeção de dinheiro novo menos a perda de arrecadação e os gastos extras no combate à Covid-19.

"Estados e municípios sempre buscam uma forma de obter mais transferências federais e de repassar dívidas para o governo federal", avalia Mendes. Ele lembra que, além de receberem esse socorro em 2020, governadores e prefeitos tiveram outros sucessos: repassaram as dívidas com organismos internacionais para a União e conseguiram ampliar os limites de endividamento. "E muitos deles não fazem o dever de casa, como aprovar suas próprias reformas da Previdência", critica.

Antes de receber o socorro bilionário, Estados e o Distrito Federal chegaram a dar aumentos para os servidores, o que ficou depois proibido, até o fim deste ano, como contrapartida ao apoio do governo federal.

No Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa do Estado aprovou e o governador afastado Wilson Witzel chegou a sancionar, em abril de 2020, autorização para reajustes, que acabaram não sendo efetivados por pressão da população.

"Essa é uma fonte de preocupação. As honras de garantias oneram a União. Sem o avanço do ajuste fiscal nos governos regionais, os problemas seguirão os mesmos, e até mais agravados, dado o contexto de lenta recuperação da economia e, portanto, das receitas", avaliou o diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, Felipe Salto.

Para lembrar

Embora o custo para a União com essas garantias seja crescente, o Tesouro está impedido de bloquear os repasses para seis Estados. No caso do Rio, porque o governo estadual aderiu ao Regime de Recuperação Fiscal, o programa de socorro do governo federal, ainda em 2017. Apesar de devedor, o Rio poderá contratar novas operações de crédito com garantia da União, nos termos da lei. Nos casos de Minas, Goiás, Amapá, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, os governos conseguiram decisões judiciais que impedem a execução das contragarantias pela União nessas operações. De acordo com o Tesouro, sobre as obrigações em atraso, incidem juros e mora.

O Tesouro Nacional vai assumir o pagamento de uma dívida não paga de R$ 4,5 bilhões do Estado do Rio junto ao banco francês BNP Paribas. A informação foi confirmada em nota pelo Ministério da Economia, que acrescentou que vai buscar o ressarcimento do valor por meio de bloqueios de receitas do governo fluminense com o ICMS e o Fundo de Participação dos Estados (FPE).

No entendimento da Secretaria de Estado de Fazenda fluminense, porém, esses bloqueios estariam vedados por liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve o Rio no Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

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Segundo o ministério, pelo contrato de financiamento com o BNP Paribas - que teve aval da União -, o pagamento deve ser feito agora em até 14 dias úteis após o vencimento do empréstimo, no último dia 20. A dívida foi contraída num empréstimo de R$ 2,9 bilhões, tomado pelo Estado do Rio no fim de 2017.

O aval ao financiamento foi incluído no chamado Plano de Recuperação Fiscal fluminense, no âmbito do RRF - o Rio foi o único a recorrer ao mecanismo, criado em 2017 para socorrer Estados em dificuldades financeiras.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bruno de Simone que é o maquiador das famosas abriu o seu coração para a jornalista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, e comentou durante um vídeo no YouTube que infelizmente tomou um calote de Tatá Werneck.

- Não sei se ela esqueceu ou fez a linha amnésia mesmo. Querida, gostou muito dela, mas ela me deu uma voltinha. A Tatá Werneck foi lá em casa, eu maquiei ela, ela ficou de transferir pra minha conta e até agora nada. Foi na época que ela fez a novela das 20h, que ela fazia a Valdirene. Ela já tinha saído da MTv, estava contratada pela Globo ganhando um bom salário... Quando era da MTV e ganhava menos, pagava direitinho! Na época ficou me devendo 400 reais!

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O ator Claudio Fits, que interpreta o cozinheiro Ceará na novela Amor de Mãe, foi acusado de dar calote em um motel, em prostitutas e em um motorista de aplicativo. Segundo informações do colunista Leo Dias, um boletim de ocorrência foi registrado por Romulo Gomes, motorista em questão, que afirmou que pegou Claudio na região de Botafogo, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, dia 22. No meio da corrida, o artista teria pedido um empréstimo de mil e 300 reais.

Depois, Claudio teria dito que estava com um problema no cartão. Ele pediu o valor a Romulo e disse que faria uma transferência para ressarci-lo. O autônomo achou que conseguiria o dinheiro e volta e confiou no ator, portanto, fez o empréstimo da quantia pedida. A corrida teria continuado por mais algumas horas.

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O motorista levou Claudio para um motel na região da Barra da Tijuca. Lá, o global pediu pelo quarto mais barato, que custa 159 reais, e contratou duas prostitutas. Após o encontro, ele tentou realizar uma transferência para as garotas de programa, o que não deu certo.

Como forma de reivindicar o pagamento, as mulheres quebraram garrafas de champanhe e outros objetos do quarto. Depois, foram embora. Claudio, então, resolveu também deixar o estabelecimento, mas foi surpreendido com a conta de mil e 200 reais. Este valor também não passou no cartão do astro.

Claudio se identificou como ator da Globo e tentou uma transferência bancária, que também não aconteceu. O ator se comprometeu a ficar mais 12 horas no local para que o pagamento fosse efetivado.

Entretanto, os valores combinados não caíram nas contas do gerente do motel e nem na do motorista, mesmo depois de cinco dias. As prostitutas também ficaram sem pagamento.

Após a confusão e abertura de um boletim de ocorrência, o motorista Romulo Gomes informou que Claudio assegurou que quitaria a dívida na próxima quinta-feira, dia 29. Claudio Fits ainda não se pronunciou sobre o caso.

A companhia aérea Gol ainda não informou como pretende proceder diante do vencimento de US$ 300 milhões relativo à dívida garantida pela Delta Airlines com vencimento na segunda-feira (31). A companhia vinha tentando negociar esse compromisso, mas até o momento não fez qualquer comunicado. Procurada pelo Broadcast, a empresa preferiu não comentar.

Diante da proximidade do vencimento e da ausência de um acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de um caixa apertado, a Gol teve sua classificação de risco de crédito rebaixada para CCC, ou seja, as agências de rating Fitch e S&P enxergam grande risco. Se não cumprir com o vencimento, entra em situação de calote.

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O presidente da companhia, Paulo Kakinoff tem afirmado que negocia esse passivo, assim como outros. A empresa encerrou com uma liquidez de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 9,8% na comparação anual. A aérea espera fechar o terceiro trimestre deste ano com uma liquidez de R$ 2,9 bilhões. O valor já considera a amortização com a Delta. A pandemia fez a aérea reduzir de 800 para 50 o número de decolagens por dia em abril, ápice da crise.

A Gol reportou prejuízo líquido antes da participação minoritária de R$ 1,997 bilhão no segundo trimestre de 2020. O valor representa uma ampliação significativa do resultado negativo de igual trimestre do ano anterior, de R$ 120,8 milhões.

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 29, que deve romper o contrato de mais de R$ 1 bilhão com empresa de Macau, na China, que não cumpriu com a entrega de 15 mil respiradores para combate a covid-19. O dinheiro não chegou a ser liberado pela pasta.

Com o calote, o governo federal aposta na produção nacional de respiradores. O produto é essencial para atender casos graves de pacientes de novo coronavírus. A ideia é entregar cerca de 14.100 respiradores feitos no Brasília até julho.

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O governo aguarda a entrega por três empresas: Intermed (4.300 unidade), Magnamed (6.500), KTK (3.300). Há expectativa de que a Leistung e a WEG também fabriquem o produto em parceria, segundo fontes do governo. A Leistung, inclusive, abriria mão da propriedade intelectual de seu produto para a fabricação.

Um cronograma apresentado pelo ministério nesta quarta, 29, mostra atrasos em entregas. Em abril estavam previstas 2.240 unidades, mas 273 foram distribuídos. O governo espera que cerca de 200 produtos sejam recebidos até o fim da semana.

A grande dificuldade tem sido encontrar peças para montar o respirador. Segundo integrantes do governo que acompanham a produção, os itens estão sendo comprados em grande esforço, que envolve inclusive poder de compra da Petrobrás.

O Brasil tem quatro fábricas de respiradores. Juntas, em tempos normais, elas produzem cerca de 10 mil unidades por ano.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tinha 65.411 respiradores em fevereiro, dos quais 46.663 estão disponíveis no SUS. Cerca de 3,6 mil desses aparelhos estavam fora de operação por problemas como falta de manutenção. Cada aparelho do tipo novo varia de R$ 50 mil a R$ 90 mil - fora da pandemia.

Durante uma live com representantes de associações de comércio de diversos segmentos na tarde deste sábado (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre medidas do governo para auxílio aos empresários e redução dos impactos da pandemia da covid-19 nos empregos e na economia. Na conversa, que também contou com nove representantes de associações empresariais, Guedes defendeu a manutenção do isolamento social por enquanto, mas também citou possíveis medidas futuras até então não comentadas pelo responsável da pasta da Saúde, o ministro Henrique Mandetta. 

“Hoje conversamos com um amigo na Inglaterra que criou um passaporte de imunidade, coloca à nossa disposição 40 milhões de testes por mês”, disse o ministro, afirmando em seguida que as pessoas que obtiverem resultados negativos passariam a poder circular normalmente, mantendo os doentes e pacientes de grupo de risco sob isolamento. 

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“Nós já estamos nos preparando e pensando lá na frente, temos esse teste em massa que ajuda para quando furar a onda da economia ter esse passaporte. Quem tiver livre continua trabalhando, que são os mais jovens, e os idosos em casa. Lá na frente. Eu repito, estamos em isolamento, como disse o ministro Mandetta”, afirmou Paulo Guedes. 

Ao falar da importância de aliar o isolamento social, necessário nesse momento para conter o avanço da doença, com medidas que mantenham a economia ativa e os empregos dos trabalhadores, o ministro da Economia também deu declarações que contrariam algumas medidas tomadas em municípios e Estados para ajudar a população carente, como a suspensão do pagamento de algumas contas. 

“Se usamos serviços de luz vamos pagar as contas para não ter descontinuidade. Estamos em período de hibernação, teletrabalho, e-commerce, mas temos que manter respirando e oxigenada a economia brasileira. Não podemos cair na tentação do calote. Podemos renegociar o aluguel, mas não podemos desorganizar as redes de pagamento. (...) Economicamente nós temos que estar de mãos dadas. Se pararmos de pagar luz, daqui a pouco falta luz. Se não pagarmos comunicação, daqui a pouco não tem serviço de comunicação. O máximo que pudermos nos manter de mãos dadas do ponto de vista econômicos nós temos que manter a economia funcionando”, disse Guedes. 

A antecipação de feriados para o período de quarentena, sugestão apresentada por um dos representantes de associações comerciais envolvidos no bate-papo com o ministro, foi bem recebida por Paulo Guedes, que reagiu com entusiasmo. “Vamo [sic] trazer os feriados para agora e depois vamos celebrar, vamos gastar dinheiro, sair e celebrar a vida”, disse o ministro. Confira a transmissão:

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 A EV7 Live, produtora que traria a banda punk americana Dead Kennedys ao Brasil, publicou uma nota de esclarecimento nesta sexta-feira (3), via Facebook, a respeito do cancelamento dos shows no país. Na segunda-feira (29), a empresa afirmou que não tinha sido notificada oficialmente sobre o destrato e que aguardava uma posição da banda.

No texto, a EV7 Live diz que por "respeito à banda e pelo contrato que tínhamos, nos abstivemos de fazer qualquer comentário público sobre o assunto – até agora", no entanto a produtora não consegue mais contato com a banda e por isso resolveu se manifestar. De acordo com a nota, a empresa ofereceu "um generoso bônus" para que eles reconsiderassem a decisão e fizessem os shows, além de "apresentar vários cenários amigáveis de cancelamento".

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A produtora almejava que a banda arcasse com o custo de reembolso dos fãs que compraram os ingressos antecipadamente. Diante da falta de comunicação e sendo "lesada financeira e moralmente", a empresa resolveu vender camisas "Chicken Kennedys", a fim de levantar recursos e reembolsar as pessoas atingidas.

Os fãs que compraram os ingressos presencialmente para o show do Rio de Janeiro devem se dirigir ao Circo Voador, para que o valor seja ressarcido. Quem comprou online deve aguardar o reembolso automático. Para quem comprou ingressos para os shows de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, seja presencial ou online, deve preencher um formulário e aguardar instruções de reembolso.

Entenda o Caso

A ‘treta’ dos shows de Dead Kennedys no Brasil teve início após o pôster de turnê da banda no país gerar polêmica ao ser considerado uma clara crítica ao governo Bolsonaro. Com a viralização da arte, a banda, que tinha publicado a peça em seu Instagram oficial, apagou a postagem e disse que o pôster não tinha sido aprovado. Essa nota de esclarecimento também foi apagada horas depois de sua publicação.

A controvérsia foi motivo para que a banda recebesse uma enxurrada de críticas e virasse motivo de piada. Temendo a violência, a banda resolveu cancelar os shows no Brasil e comunicação a decisão via Facebook. Posteriormente, essa nota também foi apagada. Desde então, a banda assumiu uma postura silenciosa e não deu mais explicações aos fãs brasileiros.

No texto da produtora, a empresa afirma que o pôster foi aprovado por East Bay Ray, guitarrista da banda, um print do e-mail foi vinculado a publicação. Confira a nota na íntegra: 

"Nota oficial sobre o cancelamento dos shows do Dead Kennedys no Brasil

Fomos bombardeados de e-mails e telefonemas desde a segunda feira da semana passada (22) por causa do famigerado poster que criamos para a turnê do Dead Kennedys no Brasil. Em respeito à banda e pelo contrato que tínhamos, nos abstivemos de fazer qualquer comentário público sobre o assunto – até agora. Na última sexta-feira, sem nos comunicar previamente ou mostrar qualquer boa vontade de discutir a questão, a banda anunciou o cancelamento dos shows no Brasil.

Ao longo da última semana, enviamos vários e-mails à banda, seu empresário e agente de reservas. Chegamos a oferecer a eles um generoso bônus para que reconsiderassem a possibilidade de vir e fazer os shows. Também oferecemos vários cenários amigáveis de cancelamento. Tudo o que queríamos era que a banda arcasse com os custos de reembolso daqueles que compraram ingresso antecipadamente. Todos os nossos e-mails foram negligenciados.

Diante da ausência de interesse da banda por um acordo amigável, não temos mais por que segurar nada. Vamos lá.

1) O conteúdo da arte foi aprovado por East Bay Ray diretamente ao desenhista, Cristiano Suarez. Abaixo (nos comentários) o print do e-mail que poderíamos ter soltado semana passada, mas que seguramos na tentativa de contornar o problema.

2) O Instagram oficial do Dead Kennedys compartilhou o poster. Print também nos comentários. Foi o compartilhamento pela página da banda que levou à viralização da imagem.

3) Horas depois que a imagem já era viral e trending topics no Twitter, a banda nos escreveu dizendo que a arte não havia sido aprovada para uso e que deveria ser retirada de toda a internet. Já era tarde, evidentemente.

4) Fizemos um acordo para continuar com os eventos na quarta-feira dia 24, mas a banda rompeu este acordo de maneira unilateral na sexta dia 26, anunciando o cancelamento dos shows.

5) A banda decidiu não devolver o dinheiro dos fãs. Em sua própria nota de cancelamento (que eles apagaram, mas pode ser lida em qualquer lugar na internet), a banda disse que pretende doar parte do dinheiro dos fãs que compraram ingresso para “instituições de caridade”. Não informaram quais instituições nem qual valor. Todos sabem o nome disto.

6) Nós da EV7 Live vamos arcar com o custo astronômico de reembolso de todos os ingressos. Para tanto, estamos abrindo venda de camiseta e pôsteres especiais com a famigerada arte no intuito de levantar recursos para cobrir o reembolso da galera. Não usaremos nome ou marca da banda no pôster. O site para aquisição de camiseta e poster é https://ev7live.lojaintegrada.com.br

7) Para aqueles que, como a gente, ficaram bastante decepcionados com tudo o que aconteceu de uma semana para cá, estamos com uma versão da camiseta chamada “CHICKEN KENNEDYS”. Atenção: “Chicken Kennedys” não possui relação alguma com nenhuma banda que você conhece e não infringe nenhum direito autoral ou propriedade intelectual. Se você está fazendo associação com alguma banda, isto é coisa da sua cabeça.

8) As vendas serão feitas exclusivamente pelo site https://ev7live.lojaintegrada.com.br e o frete já está incluso no preço dos produtos. As tiragens são limitadas e todos os recursos advindos da arte serão usados para cobrir o rombo causado pela inconsequente decisão da banda. Também está incluso no preço os devidos royalties ao autor da arte. Cristiano Suarez.

8) Comprando camiseta e poster no site abaixo, vocês terão certeza de que estarão adquirindo um produto com máxima qualidade de impressão. É possível encontrar a arte em outros sites por aí, mas eles estão usando imagens em baixa resolução. Além disso, comprando no site abaixo, vocês estarão ajudando uma produtora que foi lesada financeira e moralmente por pessoas mal organizadas, além de remunerar de maneira justa o ilustrador.

9) Sobre os reembolsos:

Rio: quem comprou presencialmente pode dirigir-se à bilheteria do Circo Voador. Quem comprou on-line basta aguardar o reembolso automático pela Tudus.

São Paulo, Belo Horizonte e Brasília: seja presencial ou online, os compradores devem preencher este formulário e aguardar instruções de reembolso pela TicketBrasil a partir de hoje : https://ticketbrasil.com.br/cancelamento-d…/evento-cancelado."

Uma empresa cultural de Brasília pediu que a Justiça Federal autorize o bloqueio do salário do deputado Alexandre Frota (PSL) para que seja paga uma indenização conquistada após um calote do agora parlamentar dado em 2006. A informação é da Revista Época.

Naquele ano, a Agita Cultural, da empresária Nice Pereira, resolveu apostar no público gay, que consolidava as famosas paradas gays pelo país, e resolveu fazer uma "Festa do Orgulho Gay em Brasília", com Frota como estrela. Ele assinou um contrato com o cachê de R$ 2 mil, mas não compareceu ao local para o show - previsto para ter duração de uma hora e meia na Oficina Dancing Bar, a 15 quilômetros do Congresso Nacional, onde hoje o parlamentar cumpre seu mandato.  

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Segundo a reportagem, a empresária acionou a Justiça por danos materiais e morais, conseguiu sentença favorável da primeira de R$ 30 mil, mas recorreu no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

A dívida já passou para R$ 80 mil e até o mês passado, quando a Câmara dos Deputados recebeu um ofício judicial pedindo detalhes sobre o salário de Alexandre Frota, para avaliar se autorizava o bloqueio do valor, ele ou sua defesa não havia se manifestado nos autos do processo.

O contracheque do deputado federal é de R$ 33.743 brutos e em fevereiro o pagamento já tinha um “desconto judicial” de R$ 10.128,90, o que dificulta ainda mais que o pedido da empresária seja acatada, mas ela disse que não vai desistir do pagamento.

“Não vou desistir. Que isso fique bem claro. Vou recorrer até o STF se for preciso”, afirmou Nice Pereira, em entrevista à Revista Época. “Não tenho interesse nenhum em prejudicá-lo. Só quero meu direito. Aliás, quero que ele se dê muito bem, e cumpra com as obrigações, incluindo pagar a quem ele deve. É pura falta de interesse e irresponsabilidade”, completou.

As autoridades italianas prenderam quatro pessoas acusadas de darem um calote de 500 mil euros na compra de cinco caminhões carregados de Nutella.

A operação, batizada de "Avelã Amarga", prendeu em Bolonha três homens e uma mulher. O grupo fez em 2016 sua primeira encomenda de Nutella à fabricante Ferrero no valor de 100 mil euros. A compra foi paga e os criminosos conseguiram comprovar até o registro de abertura de um estabelecimento comercial em Bolonha.

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No entanto, na segunda encomenda à Ferrero, o grupo pediu cinco caminhões de Nutella, avaliados em 500 mil euros. O pedido foi entregue, mas a empresa italiana nunca recebeu o pagamento.

As prisões ocorreram na última quarta-feira (19).

Da Ansa

A cantora de brega-funk MC Loma, que se apresenta junto com as Gêmeas Lacração e ficou famosa no país com o seu hit “Envolvimento”, está processando o empresário Marcelo Fernandes, da produtora Start Music, por um suposto calote no repasse do valor dos cachês.

Segundo o jornal Extra, Loma, as Gêmeas Lacração e a mãe delas não estão autorizadas, devido a um contrato, a falar publicamente sobre o caso.  No entanto, por meio de seu Instagram, a cantora de 15 anos afirmou estar passando por um momento difícil e ter sofrido uma decepção. “Foram tantos planos que criamos, tantas dificuldades que passamos e hoje só posso lembrar dos bons momentos. Acreditei, confiei e me decepcionei”, escreveu ela em um story.

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As dificuldades financeiras obrigaram as jovens artistas a fazerem algumas mudanças na carreira. Após ter sido proibida de fazer shows por não estar estudando nem matriculada em nenhuma escola, Loma passou a estudar em uma escola pública que fica perto da sua casa, no Recife, por falta de dinheiro.

"Não sabe o que posta"

Em entrevista, o empresário Marcelo Fernandes negou qualquer calote ou mau gerenciamento da carreira de Loma e das gêmeas. De acordo com ele, o contrato prevê que 60% do cachê dos shows deve ficar com cada uma das meninas e todo o valor que era devido foi pago, havendo comprovantes do repasse dos valores.

"Tudo começou quando a a Justiça a proibiu de fazer shows por ela não estar matriculada em uma escola. Os shows foram cancelados. Aí, eu falei para ela que o nosso advogado está tentando tirar o alvará do trabalho dela. Ela, do nada, parou de falar com a gente pelo nosso grupo do WhatsApp e passou a falar, postar coisas nas redes sociais. Ela abriu um processo contra a nossa empresa e isso nos pegou de surpresa. Tudo o que ela tinha para receber, ela recebeu. Não queremos brigar, queremos sentar, conversar e que ela continue sendo a nossa artista", disse ele ao Extra. 

O empresário também afirmou que o contrato assinado em fevereiro entre Mc Loma e as Gêmeas Lacração com a empresa Start Music é de cinco anos e prevê uma multa alta em caso de rompimento.

"Se elas romperem agora, terão que pagar multa por quebra de contrato, que equivale a R$ 3 milhões cada uma. Vai prejudicar muito a ela, e não queremos isso. Queremos entender o que se passa e voltar a trabalhar com ela. A Loma é uma criança, tem 15 anos, não sabe o que posta", disse ele.

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O ex-motorista pessoal do presidente americano, Donald Trump, processou nesta segunda-feira (9) a empresa do magnata por anos de horas extras não pagas, reclamando que foi explorado e que lhe negaram um aumento significativo em mais de uma década.

Trata-se da última das muitas denúncias contra Trump ou sua empresa.

Noel Cintron, que trabalhou para Trump, sua família e seus negócios por mais de 25 anos, foi substituído pelo Serviço Secreto quando seu chefe se tornou candidato à Presidência pelo Partido Republicano em 2016. Mais tarde, Cintron se somou ao serviço de segurança.

A ação, apresentada em Nova York com data desta segunda-feira, busca recuperar mais de 3.000 horas extras, penalidades, prejuízos e honorários profissionais dos advogados, pelo "dano" que Cintron sofreu enquanto trabalhou para a empresa de Trump.

"Em uma amostra completamente cruel de privilégios infundados e sequer um mínimo sentido de nobreza, o presidente Donald Trump, por meio das entidades processadas, explorou e negou a retribuição correspondente a quem foi seu motorista pessoal durante anos", diz uma parte da ação de 14 páginas.

Embora Trump seja "supostamente milionário, não deu ao seu motorista pessoal um aumento significativo em 12 anos!", escreveu.

A Organização Trump, companhia guarda-chuva conduzida pelos filhos adultos de Trump, Donald Jr. e Eric, enquanto seu pai é presidente, disse que Cintron "sempre foi retribuído generosamente e de acordo com a lei".

"Uma vez que a verdade seja revelada, esperamos ser completamente absolvidos pelo tribunal", disse a empresa.

Em geral, Cintron trabalhava cinco dias por semanas, das 07h00 até quanto fosse necessário. Segundo a ação, somava uma média de entre 50 e 55 horas de trabalho por semana.

Em dezembro de 2010, Cintron recebeu um aumento de 7.000 dólares, o que aumentou seu salário anual para 75.000. Mas isso foi possível após renunciar aos seus benefícios de saúde, permitindo ao seu empregador economizar 18.000 dólares por ano em seguros, de acordo com a apresentação judicial.

O motorista nunca recebeu outro aumento e Trump tampouco reconheceu seu tempo de férias acumulado, dias de doença, ou gastos relacionados com o trabalho, continua o texto.

Cintron não teve retribuição alguma por horas extras em mais de 20 anos, segundo a demanda. Entretanto, sob o estatuto de limitações, só pode reclamar por seis anos, o que equivale a um total de 3.300 horas, além de "tempo e meio", assinala a ação na Justiça.

A equipe jurídica de Cintron disse à AFP que exige um total de 178.487,10 dólares em salários atrasados, interesses, honorários profissionais e potencial dano punitivo.

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