Tópicos | Luis Felipe Cunha

O advogado do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), Luis Felipe Cunha, acusou o Podemos de dar calote nele e em outros associados quando o ex-ministro da Justiça ainda era filiado ao partido. Cunha e os outros funcionários teriam trabalhado na pré-campanha presidencial de Moro. A informação é da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

De acordo com a reportagem, o advogado confirmou que uma de suas empresas, a "Bella Ciao Consultoria", fechou um contrato com a Fundação Podemos para elaborar o plano de governo do ex-juiz da Lava Jato. O valor mensal acordado para o serviço foi de R$ 30 mil.

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Cunha relatou que o contrato foi fechado em dezembro do ano passado, mas "somente as duas primeiras parcelas referentes à prestação do serviço foram efetivamente quitadas". "Essa situação de inadimplência também afetou outros prestadores de serviço contratados pelo Podemos para atuar no período pré-eleitoral", disse o advogado à reportagem. Segundo ele, o publicitário de Moro, Pablo Nobel, também não recebeu pagamento por seus serviços.

De acordo com uma apuração da Veja, o Podemos gastou cerca de três milhões de reais com o projeto voltado a viabilizar a candidatura de Sérgio Moro à Presidência nas eleições de 2022. Além de pagar um salário de quase 22.000 reais ao ex-ministro, o partido também custeou viagens, hotéis, carros e seguranças usados por ele durante seus compromissos como pré-candidato.

A saída de Moro do partido foi uma surpresa para muitos filiados e gerou ressentimento entre os dirigentes da sigla.

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