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A brasileira Patrícia Lélis, de 29 anos, está sendo procurada pelo Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) por suposto golpe milionário ao se passar por advogada especializada em imigração no país. Natural de Brasília, mas sediada em Washington D.C, capital americana, a mulher é suspeita de lesar seus clientes em cerca de US$ 700 mil (aproximadamente R$ 3,4 milhões). No Brasil, ela acumula polêmicas envolvendo políticos e construiu uma imagem na internet após deixar o bolsonarismo e se tornar uma ativista de esquerda. 

A brasiliense é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Respectivamente, as penas máximas para esses delitos são de 20 anos, 10 anos e dois anos de reclusão. No perfil do FBI no X (antigo Twitter), o departamento pede informações do paradeiro da suspeita. Na mesma rede social, ela reconhece ser procurada pelo órgão e se diz “vítima” de perseguição por parte do governo americano. 

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Os supostos crimes teriam ocorrido a partir de 2021. Segundo o texto, Lélis prometia que os vistos seriam emitidos com base no programa EB-5, que proporciona residência permanente legal e possível cidadania a um cidadão estrangeiro que invista “fundos substanciais” em empresas que gerem empregos nos Estados Unidos. 

A jornada de Patrícia até uma vida, de certa forma, pública, envolve falsas acusações a deputados, um suposto relacionamento com o Bolsonaro “Zero Três”, além de expulsão do Partido dos Trabalhadores (PT) e candidaturas políticas sem sucesso.  

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Tradução, do inglês: “Cidadã brasileira indiciada por acusações de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado por supostamente se passar por advogada de imigração para fraudar clientes. Até 12 de janeiro de 2024, a ré, Patrícia De Oliveira Souza Lelis Bolin, não se encontra sob prisão preventiva. Se você tiver informações sobre o paradeiro dela, ligue para FBIWFO no número 202-278-2000 ou no escritório local”. 

Perfil de Patrícia Lélis 

Não está claro como Patrícia de Oliveira Souza Lélis Boldin, de 29 anos, passou a circular entre os políticos de Brasília, mas ela se tornou conhecida nacionalmente, em 2016, após acusar e denunciar o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP, à época, no PSC) pelos “crimes de estupro, lesões corporais, sequestro, cárcere privado, ameaça e corrupção de testemunha”. O processo foi arquivado em 2018. Apesar do arquivamento, Lélis nunca alterou sua versão. Em agosto do ano passado, ela voltou a falar sobre o suposto crime de Feliciano.  

“Eu fui estuprada e agredida por Marco Feliciano. Todos do partido PSC sabiam e tentaram me silenciar, inclusive Eduardo Bolsonaro que hoje na CPMI dos atos antidemocráticos usou do meu nome para tentar defender Feliciano. Eu não fui a única vítima”, escreveu em uma publicação no Instagram. 

A menção ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro (PL), revela a segunda grande polêmica envolvendo Lélis no Brasil. Segundo ela, os dois namoraram, em meados de 2017. Apesar do parlamentar ter negado que ambos tenham se relacionado, uma investigação policial feita em desfavor do deputado – e que se provou infundada posteriormente – revelou que a jornalista e o “zero três” possuíam, sim, um relacionamento. Na internet, os dois têm fotos juntos. 

Lélis acusou o parlamentar de ameaçá-la após uma troca de ofensas públicas em 2017. Na ocasião, ela afirmou que ele a teria chamado de "otária" e prometido "acabar com a sua vida" caso a discussão continuasse. Ela também é a responsável pelo apelido “bananinha”, atribuído de forma ofensiva a Eduardo. 

Mitomania 

Em 2016, a Polícia Civil de São Paulo revelou, baseada em laudo de psicóloga, que Patrícia Lelis, à época com 22 anos, é “mitomaníaca”. Ou seja, sofre de um transtorno de personalidade que faz com que a pessoa minta compulsivamente. No período, Lélis era estudante de jornalismo e recém indiciada pela polícia de SP por denunciação caluniosa e extorsão. A acusação era contra um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano, por sequestro e cárcere privado. 

Alinhamento à esquerda 

Após as polêmicas junto a seus ex-aliados na direita, Patrícia Lélis migrou completamente de espectro político e passou a criar uma personalidade nos círculos sociais da esquerda brasileira. Ainda em 2017, Lélis pediu desculpas a Lula “por ter ido às ruas e ter sido a favor de um golpe”. Em seu perfil no Facebook, publicou fotos ao lado do petista. 

Lélis concorreu em 2018 ao cargo de deputada federal pelo Pros, mas não foi eleita. Pouco depois, se mudou para os Estados Unidos, para viver no Texas, e recentemente estava sediada em Washington. A jornalista se filiou ao PT, mas foi expulsa da legenda em 2021 depois de ter feito uma declaração considerada transfóbica. Atualmente, ela possui 463 mil seguidores no Instagram e se dedica a comentar assuntos de política. A jornalista se considera ex-petista, mas apoia parcialmente o Governo Lula e se coloca como ativista de esquerda. 

 

Uma das traficantes mais procuradas do Espírito Santo se entregou à polícia no último domingo (6) a pedido do filho de seis anos. Marcela Ferreguete, de 23 anos, vivia escondida em uma casa no bairro Alto Lage, em Cariacica, há cerca de um ano. Ela é suspeita de chefiar o tráfico em Santa Teresa, na Região Serrana no estado, e já havia sido presa em 2018. 

A mulher foi conduzida pela Polícia Militar à Delegacia Regional de Cariacica. Marcela responde a três processos criminais por tráfico de drogas e vivia do crime há, pelo menos, cinco anos. Sua primeira prisão foi em 2018. Em 2022, em um outro flagrante, passou a cumprir prisão domiciliar. 

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“Vou começar tudo do zero depois que sair de lá. Vou cuidar dos meus filhos”, ela declarou à TV Gazeta, uma emissora local. Além do filho de seis anos, a mulher tem outros três filhos, incluindo um recém-nascido. "Cansada de fugir", Marcela disse, em entrevista, que se iludiu com as oportunidades do tráfico.  

A presa afirmou que se deixou levar pelas festas, drogas, armas e dinheiro. Para ela, apesar de ter tudo isso, as consequências não valem a pena. "Eu vivia em um mundo de ilusão e estava cansada de fugir. Me sentia um lixo”, disse a mulher. 

Marcela Ferreguete integrava a lista de mulheres mais perigosas do estado junto com outras quatro procuradas. Todas são envolvidas com o tráfico e algumas respondem, inclusive, por homicídios. Os crimes foram cometidos na Região Serrana e do Sul do estado. A lista consta no site do Disque-Denúncia (181), da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp). 

As criminosas apontadas pela polícia são: 

- Elis Regina da Rocha Fernandes, de 53 anos; 

- Rúbia Cássia Silva Santos de Souza, de 31 anos; 

- Iven Silva da Rosa Santos, de 26 anos; 

- Sayonara Moreira Silva. 

 

Autoridades francesas acreditam que Hayat Boumeddiene, a namorada de um dos atiradores que morreu durante incursão policial para conter ataque a uma loja kosher na sexta-feira, deixou a França um dia depois do Ano Novo e chegou à Síria, disseram fontes familiarizadas com o assunto neste domingo.

A polícia está em busca de Boumeddiene desde que seu parceiro, Amedy Coulibaly, foi identificado como suspeito de atirar em uma policial na quinta-feira e invadir uma mercearia kosher em Paris na sexta-feira, deixando quatro reféns mortos.

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A jovem casou-se com Coulibaly em uma cerimônia islâmica não reconhecida pelo governo francês, que utiliza o nome de solteira de Hayat para se referir a ela durante as buscas.

Autoridades da França descreveram Boumeddiene como uma pessoa perigosa que tem treinamento para usar armas de fogo.

Boumeddiene teria deixado a França em 2 de janeiro, conforme as mesmas fontes, antes de a capital francesa ser mergulhada em uma onda de violência de três dias que começou com o ataque à revista satírica Charlie Hebdo na quarta-feira.

As fontes disseram ainda que ela chegou à Síria a partir da Turquia. Não está claro se Boumeddiene foi para a Síria para se juntar a um dos grupos radicais islâmicos que lutam na guerra civil.

O Ministério da Justiça francês emitiu na sexta-feira alerta de procurados por Boumeddiene e Coulibaly pela ligação com o assassinato de uma policial perto de Paris na quinta-feira e o ataque à Charlie Hebdo na quarta-feira. Mas as autoridades do país disseram ontem que não havia indicação de que Boumeddiene estava presente no cerco à mercearia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Policiais civis prenderam, nesta sexta-feira (17), uma mulher apontada como alvo prioritário do Sistema de Contenção ao Crime (SCC) da Secretaria de Defesa Social (SDS). A foragida da justiça, Miramar dos Santos Caldeiro, é acusada de ser responsável pelo assassinato, em 2009, de Gilberto Andrade da Silva Júnior, irmão do seu ex-companheiro.

Os agentes localizaram a acusada após 15 dias de investigação no bairro do Desterro, em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo informações, a motivação para o homicídio teria sido uma disputa pela casa do ex-marido de Miramar, que está preso. A vítima não permitia que a acusada entrasse na residência acusando-a de abandono de lar.

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De acordo com o delegado José Silvestre, a mulher encomendou a morte de Gilberto a dois outros acusados que já estão presos. Após prestar depoimento, Miramar seguiu para Colônia Penal Feminina do Recife, onde aguardará julgamento.

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