Ciro Nogueira diz ter certeza da vitória de Bolsonaro
Ministro da Casa Civil alega, ainda, que Bolsonaro tem chances de levar a vitória ainda no primeiro turno
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), afirmou ter certeza de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vencerá as eleições de 2022 contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A análise do centrista ainda mencionou que o atual mandatário poderá levar a vitória no primeiro turno, o que contraria as pesquisas de intenção de votos mais recentes. As previsões foram feitas em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, na madrugada desta quinta-feira (17).
“Eu tenho uma previsão. Muita gente acha que daqui a dois meses o presidente já vai estar em empate com o Lula. Nas convenções, já vai estar na frente. Mais perto da eleição, nós vamos fazer as contas se ele ganha no primeiro turno. Minha previsão é essa, pelas pesquisas que nós temos em mãos”, afirmou o ministro.
Para Nogueira, no entanto, Bolsonaro crescerá e ‘com certeza’ irá vencer as eleições, menos em estados do Nordeste, onde apresenta as maiores taxas de rejeição.
“Um presidente nunca deixou de ser reeleito no Brasil. Tem um sentimento de que as pessoas merecem um segundo mandato”, disse Nogueira ao afirmar que não tem dúvidas sobre a vitória do ex-capitão. “Em algumas regiões, nós vamos superar o presidente Lula. Mas no geral, ele ganha no Nordeste, mas vai perder no resto do país”, avaliou Nogueira.
Uma das pesquisas mais recentes sobre as Eleições 2022 foi divulgada pela consultoria Quaest, na quarta-feira (16), a diferença entre Bolsonaro e Lula é de 20 pontos percentuais. O ex-presidente tem 45% da preferência do eleitorado, enquanto Bolsonaro soma apenas 25%. Na PoderData, o crescimento que o ex-capitão vinha registrando perdeu força. Neste caso, o saldo entre os candidatos é de 10 pontos percentuais.
Questionado pelo apresentador Pedro Bial se aceitaria o resultado das urnas eletrônicas, Nogueira declarou que confia nas mesmas, mas não acha que elas não possam ser fraudadas, além de ter minimizado as acusações de Bolsonaro sobre a segurança eleitoral. "Precisa haver uma vigilância constante", reforçou.