Paulo Câmara defende Noronha de investida de Bolsonaro

O governador de Pernambuco defendeu que a Ilha de Fernando de Noronha vai continuar sendo um orgulho para o povo pernambucano

sex, 25/03/2022 - 18:12
Pixabay O governador Paulo Câmara (PSB) criticou o governo Bolsonaro Pixabay

Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolar um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Ilha de Fernando de Noronha seja federalizada e não faça mais parte de Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) ironizou, nesta sexta-feira (25), querer que o governo federal tivesse o mesmo empenho para cumprir a promessa de fazer o saneamento básico da Ilha, e garantiu que Fernando de Noronha “é um orgulho do povo pernambucano e vai continuar sendo”. 

“A população de Fernando de Noronha gostaria que o Governo Federal tivesse a mesma persistência e celeridade que empenha num processo judicial extemporâneo e que agride a Constituição para fazer cumprir a promessa, divulgada em 2019, de que iria realizar o saneamento básico da ilha. O projeto básico do esgotamento sanitário foi enviado ao Ministério do Meio Ambiente desde fevereiro de 2020 e vem sendo reiteradamente ignorado”, lembrou o governador. 

->> Bolsonaro vai ao STF por federalização de Noronha

Paulo Câmara ressaltou, ainda, as ações feitas pelo governo pernambucano no arquipélago. “Enquanto a “ação” do Governo Federal se limita às cortes, o Governo de Pernambuco tem intensificado as entregas na ilha com recuperação das estradas vicinais, instalação de iluminação de LED, reforma do porto e o fim do rodízio no abastecimento de água com um novo dessalinizador. Além dos projetos ambientais de destaque como o Plástico Zero e o Carbono Zero, referências nacionais de preservação ecológica”. 

Em seguida, Câmara comentou que Fernando de Noronha foi utilizada como base militar na Segunda Guerra Mundial e garantiu que a Ilha continuará sendo um orgulho para o povo pernambucano. “Fernando de Noronha sempre fez parte de Pernambuco. Por sua localização estratégica foi considerada território federal em 1942 e utilizada como base militar na época da Segunda Guerra Mundial. Com a Constituição de 1988, voltou a compor o patrimônio do estado de Pernambuco. É um orgulho do povo pernambucano e vai continuar sendo”. 

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Conira a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL 

 A população de Fernando de Noronha gostaria que o Governo Federal tivesse a mesma persistência e celeridade que empenha num processo judicial extemporâneo e que agride a Constituição para fazer cumprir a promessa, divulgada em 2019, de que iria realizar o saneamento básico da ilha. O projeto básico do esgotamento sanitário foi enviado ao Ministério do Meio Ambiente desde fevereiro de 2020 e vem sendo reiteradamente ignorado.   

Sobre esse mesmo processo, agora levado ao Supremo Tribunal Federal, a 9ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco já se manifestou no último dia 15 de fevereiro. Cabe destacar dois trechos da sentença: “A primeira é regra geral relativa aos bens da União, ao passo que a última contém preceito especial, razão pela qual aplicando-se o princípio da prevalência da especialidade sobre a generalidade, tem-se, sob rigoroso ponto de vista sistemático, que a ilha oceânica de Fernando de Noronha integra o território do Estado de Pernambuco” e “indefere-se, por ausência congênita de legitimidade ativa para a causa, a inicial do processo ajuizado por União Federal contra Distrito Estadual de Fernando de Noronha”.   

Enquanto a “ação” do Governo Federal se limita às cortes, o Governo de Pernambuco tem intensificado as entregas na ilha com recuperação das estradas vicinais, instalação de iluminação de LED, reforma do porto e o fim do rodízio no abastecimento de água com um novo dessalinizador. Além dos projetos ambientais de destaque como o Plástico Zero e o Carbono Zero, referências nacionais de preservação ecológica.   

Fernando de Noronha sempre fez parte de Pernambuco. Por sua localização estratégica foi considerada território federal em 1942 e utilizada como base militar na época da Segunda Guerra Mundial. Com a Constituição de 1988, voltou a compor o patrimônio do estado de  Pernambuco. É um orgulho do povo pernambucano e vai continuar sendo.

 

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