TSE lamenta os assassinatos de Bruno e Dom
"É imperativo constitucional que a sociedade e o Estado respeitem os povos tradicionais", destacou o Fachin
O Tribunal Superior Eleitoral lamentou (TSE), lamentou as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, nesta quinta-feira (16). Em nota, o presidente do tribunal, ministro Edson Fachin, enfatizou que "é imperativo constitucional que a sociedade e o Estado respeitem os povos tradicionais".
No comunicado, o presidente do TSE disse que um dos envolvidos, Bruno Pereira foi "importante parceiro da Justiça Eleitoral". Segundo o TSE, em 2014, o indigenista ajudou na instalação de cinco seções eleitorais no Vale do Javari.
Além disso, Fachin acrescentou que uma imprensa livre, segura e plural é condição essencial para uma sociedade democrática". Sobre o jornalista, a nota ressaltou o "amor" do profissional pela região Amazônica. “Dom Phillips, jornalista britânico, veterano na cobertura internacional, era conhecido por seu amor pela região amazônica, trabalhando ativamente para relatar a crise ambiental brasileira e os problemas das comunidades indígenas".
O caso
O indigenista e o jornalista estavam desaparecidos na região Amazônica do Vale do Javari, no Amazonas, desde 5 de junho. Porém, na noite desta quarta-feira (15), a Polícia Federal informou que Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", confessou que teria assassinado dos dois.
A PF informou que encontrou os restos mortais no local que Amarildo relatou. Esse material será encaminhado para perícia em Brasília a fim de confirmar a identificação das vítimas. Em relação ao suspeito, ele e seu irmão estão presos.