Carlos Lupi sobre futuro do PDT: "vamos lutar até o fim"
Sem engrenar com Ciro Gomes na Presidência, o partido corre o risco de encolher após uma eleição sem aliado
Fundado por nomes como Getúlio Vargas, Lionel Brizola e Darcy Ribeiro, o PDT chega às eleições de 2022 sem aliados no palanque. Com o partido fragmentado entre os estados, nesta quinta-feira (15), o presidente, Carlos Lupi, garantiu que a legenda está unida e que suas lideranças vão "lutar até o fim".
Em campanha com Ciro Gomes no Recife, Lupi concluiu que a decisão do partido de não participar de coligações não enfraqueceu a campanha dos seus candidatos. "Eu não vejo prejuízos. Eu acho que quando se tem uma causa que nos alimenta e nos motiva, essa é a própria causa", pontuou.
Perto de perder um dos seus três senadores eleitos, o partido conta com 19 deputados federais, mas esbarra em um tempo curto de propaganda nas rádios e na televisão para atrair eleitores. Ainda assim, Lupi se mostrou confiante no resultado de 2022. "Vamos lutar até o fim, apresentando nosso projeto, visitando o Brasil todo e acreditando na inteligência do povo brasileiro", considerou.
Para Pernambuco, o presidente do PDT espera fechar a campanha com dois representantes na Câmara e pelo menos três na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). "Vamos eleger dois federais aqui, Wolney e a Isabella de Roldão, e três a quatro estaduais", projetou.
Carlos Lupi ainda reforçou que o partido vem forte para as urnas, sustentado por sua representatividade histórica e por um projeto de governo consolidado. "Nós vamos eleger mais de 30 deputados, podendo chegar a 35. O partido tá unido, tem 10 candidaturas a governador, 10 ao Senado, cinco a vice, e vamos continuar lutando. Nosso partido não tem 40 dias, tem 42 anos", complementou.