PF apreende 38 cheques com assessor de candidato no AM
Foram encontrados na posse do mesmo assessor contratos genéricos de prestação de serviço para o dia 02, que marca o primeiro turno das eleições, além de material de campanha do candidato
A Polícia Federal apreendeu nesta sexta-feira, 30, com um assessor eleitoral de candidato ao governo do Amazonas, 38 cheques no valor total de R$ 20 mil. A diligência ocorreu no Aeroclube do Estado e encontrou ainda, na posse do mesmo assessor, contratos genéricos de prestação de serviço para o dia 02, que marca o primeiro turno das eleições, além de material de campanha do candidato.
De acordo com a corporação, os contratos considerados suspeitos eram endereçados à cidade de Barreirinha, localizada a 330 quilômetros de Manaus. Já quanto aos materiais de campanha, a PF detalhou que tratavam-se de cartazes, panfletos e santinhos do candidato ao governo do Estado.
Todos os objetos foram levados pela PF, que instaurou inquérito policial para esclarecer os fatos e encaminhou o assessor eleitoral para prestar esclarecimento. A corporação não divulgou o nome do investigado.
Ainda na tarde desta sexta, 30, a Polícia Federal no Amazonas realizou uma fiscalização que resultou no fechamento de um posto de combustível em Itacoatiara - cidade a cerca de 270 km de Manaus.
De acordo com a PF, o posto que fornece combustível para Prefeitura estaria distribuindo grandes quantidades de combustível à véspera da eleição sem o devido controle documental.
A equipe da Justiça Eleitoral foi acionada e, por ordem judicial, fechou o posto e sua filial até que sejam apresentados os devidos comprovantes dos destinatários dos combustíveis ou, até a segunda-feira, 3 - dia seguinte ao primeiro turno.
Também na região norte, a Polícia Militar e o Ministério Público do Amapá prenderam nesta sexta, 30, por crime eleitoral, um homem e uma mulher, irmã de uma candidata à deputada estadual, que transportavam R$ 11 mil e santinhos. Os materiais de campanha envolviam cargos da Assembleia Legislativa amapaense e a Câmara dos Deputados.
A Polícia Federal formalizou o flagrante por compra de votos, delito que pode implicar em penas de até a quatro anos de reclusão e pagamento de multa. Caso se comprove o envolvimento dos candidatos, poderá haver a perda do mandato, caso sejam eleitos, diz a corporação.