Grupo Alibaba se defende após processos judiciais

Proprietária do AliExpress, companhia é alvo de empresas de marcas de luxo por "facilitar venda de produtos falsificados"

por Alexandre Cunha seg, 18/05/2015 - 12:53
Reprodução/Wikimedia Sede do Alibaba em Hangzhou, na China Reprodução/Wikimedia

A guerra das empresas europeias contra o Alibaba, maior grupo de e-commerce da China, ganha novos capítulos nesta segunda-feira (18). Após a francesa Kering S/A (dona de marcar como Yves Saint Laurent e Gucci) processar a franquia chinesa por facilitar a venda de produtos piratas, o porta-voz da responsável pelo AliExpress disse que “gastar dinheiro em ações judiciais pode resultar num desfecho completamente diferente do que cooperar conosco”. 

Na última sexta (15), a Kering entrou com petição à Justiça de Nova York para que o grupo fosse penalizado por assistir e lucrar com a comercialização de produtos falsificados através de plataformas digitais. Em entrevista divulgada pela Reuters, Ni Liang, responsável pela administração das operações antifalsificações da companhia, disse que o combate à pirataria pode ter muito mais sucesso se as empresas, ao invés de processar o Alibaba, sentassem para dialogar com a organização. 

O problema não é novidade ao grupo Alibaba, que já chegou a dizer que a oferta de produtos falsificados é um “câncer” em suas plataformas. De acordo com a empresa, cerca de 2 mil funcionários são empregados para combater falsificações, através do centro de comando de segurança da empresa. Comerciantes reconhecidos por tentarem vender produtos falsos também são monitorados, garante o Alibaba. 

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